Júlio Vinícius Rodrigues Miguel

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Júlio, rapaz jovem, que veio do IF, mas cheio de surpresas, num fatídico dia, onde estávamos xingando você sabe quem, Vinícius comenta sobre um livro de Bioquímica antigo do Lehninger, quando em alguns minutos, o assunto caminhou para poesia aĺá Gregório de Matos. Possuidor de mais de 3000 exemplares de livros, Rodrigues tem a meta de doar seu acervo aṕos a morte. Para fins de eclecidade, Miguel também é um budista não praticante, frequentou os templos budistas do tibete numa jornada espiritual em São Paulo, onde aprendeu os ensinamentos de buda, que o caminho está no coração a falar simploriamente japonês e a tocar koto, atualmente é instrutor de koto para a turma da terceira idade.

Curiosidades

  • Já reformou o lago de carpas de um templo em SP, devido sua obsessão por peixes;
  • Reza a lenda que o CM só mudou do Favo 22 para o INOVA não pelos banheiros ou falta de infraestrutura para os alunos, mas por um presságio, que eles receberiam o Nobel e o mesmo tem alergia ao suor, então, pelo bem do futuro Nobel do CM seria dado um andar inteiro com ar condicionado.
  • Devido seu passado no Tibete, com os ensinamentos budistas (e quiçá pelo próprio Sidarta), nosso jovem Miguel sabe escrever e ler em qualquer direção. seria ele um novo Leonardo da Vinci com suas escrituras criptografadas em sentidos diferentes para confundir quem queira roubar seus trabalhos?
  • Júlio, grande autor de poesia erótico-pornográfica, ávido nas palavras, uma vez recitou seu poema mais leve para a graça dos moleculentos:
No sertão de Xerequenha
Uma cidade maranhense
Não há terra em que compense
O trabalho em semear
Porém indo mais ao norte
Há um senhorio de sorte
No sertão engana a morte
Diz que lucra de plantar
Há, no entanto, em sua fazenda
Uma muito antiga lenda
Não faz compra e não faz venda
O que faz ele, afinal?
Não se sabe bem ao certo
O que na terra coloca
Não é milho, nem mandioca
É uma plantação de pau
E na fazenda vizinha
-Juro que não é a minha-
Alguma magia tinha
Coisa forte e bem profunda
Fazendeiro dedicado
Mas seu filho era um calhorda
Resolveu plantar na horta
Uma plantação de bunda
Bunda lá dava adoidado
Tinha em tudo que era lado
Tanto havia semeado
Sua plantação de cu
Que no meio desse agreste
Bem no sertão do nordeste
Bunda era pior que a peste
Dava mais do que chuchu
Os dois sempre competiam
Por quem tinha mais fartura
Lá a vida é muito dura
Mas gostavam de esbanjar
Tinham coleções de carros
Cobertos de fino ouro
Todos com bancos de couro
Tudo com teto solar
Era tudo uma alegria
Mas aí chegou um dia
Terra em que já não chovia
Não brotava o que brotou
Não importasse o esmero
Tanta bunda já não dava
E o pinto também faltava
Muita lavoura secou
Diante de tal conjuntura
Vendo da terra a secura
Sem pensar em outra cura
Resolveram apelar
De um lado, um fez macumba
O outro dançava zumba
Parecia uma tumba
O clima desse lugar
Houve então a grande guerra
Disputaram pela terra
Uma briga onde quem erra
Perde tudo que lutou
O conflito foi pesado
Não foi bom pra nenhum lado
Mas o mais inesperado
Foi no que ele resultou
Guerra muito acirrada
Era tudo uma cilada
Não passou de uma emboscada
Levando a lugar nenhum
Tanto o plantador de bunda
Quanto o colhedor de pinto
Encontraram no recinto
O que era um mal comum
Foi chegando pela estrada
Numa noite enluarada
De longe e bem apressada
No meio do lusco-fusco
Uma enorme carreta
Carregada de buceta
Buzinando uma corneta
Chegando de um jeito brusco
Lá estavam reunidos
Todos no meio da praça
A briga perdeu a graça
O perigo era maior
Pois chegou lá na cidade
Uma grande novidade
Vendedor fazendo alarde
Que o produto era melhor
Instalou seu sitiozinho
No meio dessa secura
No sertão, bem na quentura
Onde até a beata peca
Semeou catorze roças
E plantou duas mil buças
Encheu quase cem carroças
Com suas caixas de xereca
Amargando os insucessos
Coisa que ninguém escolhe
Pica dura e bunda mole
Resolveram se unir
Como é que inovariam?
Que produto lançariam?
E como eles venderiam
Sem o risco de falir?
A cidade em euforia
Todo mundo consumia
Toda noite e todo dia
O produto que chegou
Quanto aos velhos fazendeiros
Que perdiam seu dinheiro
No meio do desespero
Uma ideia lhes brotou
E se o novo empresário
Que era muito solidário
Fosse mais um acionário
De um negócio inovador?
E se trabalhassem juntos
Abrindo um novo negócio
Todo mundo sendo sócio
Menos guerra e mais amor
Já fizeram propaganda
Contrataram até banda
A cidade fez ciranda
Para a inauguração
Da loja que eles abriram
Trazendo para a cidade
Muito mais variedade
Uma enorme sensação
A cidade em polvorosa
Se sentiu maravilhosa
Preto, branco, roxo e rosa
Pra tudo que é gosto e jeito
Compradores apressados
Vinham de todos os lados
Pro varejo e pro atacado:
Pinto, bunda, xota e peito.
Xerequenha ganhou fama
Ostentava sua riqueza
Famosa por safadeza
Como um leão pela juba
Gente do Brasil inteiro
De janeiro a janeiro
Vinha ver o verdadeiro
Paraíso da suruba.


Citações

Se tem um Nobel que eu mereço, é o de literatura - Júlio se referindo como digno ao Nobel.

  • Um pequeno diálogo entre Júlio e Clara no grupo de WhatsApp da turma.

Falando nisso, quero muito mostrar a história do Piróqui, o cafuçu de madeira. Minha contribuição que mais gosto á poesia pornográfica

Piróquio me lembra um Pinóqui pirotécnico...

Na verdade, é um Pinóquio, mas não é o nariz que cresce quando ele mente ...