Usuário Discussão:Leon

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O CCM é mesmo uma maravilha de curso, não é? Sala de computação exclusiva, biblioteca sem burocracia, secretaria eficiente, armários gratuitos, etc, etc, etc...

Tomo a liberdade de discordar de meu antecessor na dinastia da qual faço parte. Acredito que os aspectos negativos são os que devem ser desconsiderados (já que queremos que desapareçam) e, portanto, são os que merecem MENOS atenção.

Por mais que pareça impossível aprender tudo o que deve ser aprendido, vale a pena nos esforçarmos e fazer o melhor possível. Um livro que li, e que lerei mais vezes, traz o seguinte trecho que apreciei muito, e que utilizo comigo mesmo:

"Você acha que está esgotado, cansado, sem forças? Acha que está esgotado e que já fez tudo o que era possível fazer? Então se faça uma pergunta: 'Se neste momento um leão aparecesse subitamente diante de você, prestes a te devorar, qual seria a sua reação, diante da surpresa? Seu instinto faria você se levantar e correr?' Se a resposta for 'sim', então é claro que você ainda tem forças para continuar. Sua afirmação quanto a estar cansado nada mais é que uma racionalização para o comodismo de sua mente, que quer permanecer na inércia."

Hum, se me permite a réplica, eu acho o CM um curso ótimo, muito enriquecedor, e me considero muito privilegiado pela oportunidade. Gostaria que todos pudessem cursá-lo. No entanto, ele tem problemas, e problemas deixados ao Léu raramente se solucionam, normalmente sendo procrastinados e deste modo inutilmente perpetuados. Por isso, considero uma atitude mais útil chamar atenção a eles do que aos aspectos positivos do curso, a fim de que estejam presentes, sejam pensados e discutidos. Motivação é importante, e é o que falta a muita gente no curso, inclusive a mim mesmo, mas acho que a falta de motivação não se confunde com a carga horária excessiva. É difícil estabelecer quando o curso deixa de ser apenas exigente para se tornar inconvenientemente inacessível aos alunos, gerando estresse, desgaste psicológico e um aproveitamento baixo. Mas no fim é só uma questão de se decidir qual atitude é mais conveniente para se lidar com as coisas. Leo (T15) 00:58, 19 Outubro 2006 (BRT)
Sim, eu sei do que você está falando, e aprecio a sua sinceridade em gostar do curso. Concordo com a sua argumentação em vários pontos. Na verdade, não dar grande importância aos problemas constitui uma questão filosófica de grande profundidade, a qual tenho certeza que você (justamente você) se interessaria, mas a respeito da qual não tenho como exprimir nestas poucas linhas (necessitaria de algumas centenas de páginas, talvez). É muito importante conhecermos os problemas, já que isso constitui o princípio básico da maturidade. Mas o que acontece a partir daí é que é o importante. Podemos ficar agradecidos, e alegres por termos percebido o que está errado a tempo de corrigi-lo, e agirmos sem temor, de forma a melhor solucionar o problema, ou podemos gravar e regravar no subconsciente a idéia de que o problema existe, que nós temos problemas, que as outras pessoas têm problemas, etc. O perigo reside neste segundo caso. Como disse Oscar Wilde, "A névoa (fog) de Londres não existia até que alguém a notou". Se reconhecemos o problema como algo verdadeiro, capaz de nos subjulgar, então quanto mais falarmos nele, mais ele piorará. É por isso que não aprecio em nada os noticiários da TV. Quanto mais eles falarem de assassinatos, corrupção, acidentes, mais implantarão a revolta na mente das pessoas, e mais fatos lamentáveis dessa natureza ocorrerão. Leonardo (T16) 21:50, 21 Outubro 2006 (BRT)