RAG2

De Wikoleculares
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Este artigo é dedicado a reunir informações sobre a enzima RAG2 em humanos e ratos. Na verdade a idéia é decidir o que responder na prova da profa. Maristela.

Proposta

"Nao existe resposta certa ou errada, eh uma oportunidade para voces contarem o que aprenderam, o que voces conseguem inferir sobre a RAG quando usaram as tools de proteomica associadas ao que jah aprenderam sobre imunologia."

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Introdução

Quando o sistema imune surgiu, aproximadamente 500 milhões de anos atrás, proveu aos antigos vertebrados a habilidade de reconhecer conjuntos de aminoácidos e responder especificamente a eles.Antes do desenvolvimento do sistema imune adaptativo, os organismos eram fadados a lidar com moléculas do meio ambiente de uma maneira muito mais simples e menos específica, isto é, de uma maneira pré-concebida.A inauguração do sistema imune adaptativo permitiu que os ancestrais dos vertebrados mandibulados ajustassem respostas sofisticadas a um painel variado de moléculas – de partículas do meio-ambiente como: alergenos, a parasitas intracelulares, vírus e helmintos intestinais.Além do mais, o sistema imune adaptativo forneceu a esses animais memória imunológica.Depois de ajustar uma resposta efetiva contra uma gama de microorganismos, o sistema imune retém a habilidade de rapidamente reconhecer e neutralizar o mesmo microorganismo no começo de um segundo encontro. Esta habilidade em reter na memória peptídeos previamente encontrados é a base para a vacinação. A habilidade em identificar um conjunto de aminoácidos depende da presença de receptores antígeno-específicos. Receptores antígeno-específicos compreendem os TCRs e as imunoglobulinas (Igs ou anticorpos). Um receptor antígeno-específico de um organismo encerra um painel de receptores carregando diferentes especificidades sendo expressos como clones.Quanto maior a variabilidade dos receptores que um organismo é capaz de expressar, maior é o número de diferentes conjuntos de aminoácidos que as suas células serão capazes de reconhecer. Os sítios de ligação do receptor antígeno-específico são os produtos de recombinação de linhagens germinativas de segmentos gênicos nomeados V (Variável), D (Diversidade ) e J ( Junção) dentro de precursores de células T e B.Em humanos, estes segmentos são organizados em uma configuração translocon – isto é , um grande número de segmentos gênicos são agrupados de maneira conjunta.Diversos segmentos gênicos V se localizam à jusante de segmentos gênicos D agrupados, os quais estão localizados à jusante de segmentos gênicos J.A recombinação de um destes segmentos de cada grupo resultará em um receptor antígeno-específico.A combinação destes segmentos gênicos é conhecida como recombinação V(D)J, e resulta em uma variedade de receptores que reconhecem diferentes peptídeos, fornecendo ao sistema um repertório de possíveis respostas.Cada segmento gênico é ladeado por elementos conhecidos como seqüências de sinal de recombinação ou RSS:recombination signal sequences, que são heptâmeros e nonâmeros, separados por 12 ou 23 pares de bases espaçadas.Quando dois segmentos são aproximados para a junção, variação combinatória posterior pode ocorrer por adição de nucleotídeos entre os fragmentos pela terminal TdT: deoxynucleotidyl transferase. A recombinação V(D)J é executada por um complexo contendo o produto de genes que ativam a recombinação: recombination-activating genes (RAGs).RAG-1 e RAG-2 foram primeiro descobertas quando os autores tentaram identificar a ‘recombinase’ responsável pela recombinação V(D)J. A origem da RAG é considerada como a legítima fundação do sistema imune adaptativo, e os homólogos de RAG foram identificados em muitos vertebrados mandibulados. Todavia, homólogos de RAG não foram identificados nos vertebrados não-mandibulados e nos invertebrados.A súbita aquisição de RAGs, que permitiu ao sistema imune criar e lidar com a diversidade, foi descrita por alguns como o ‘BIG BANG’ imunológico.