Discussão:Revista CM
Proposta do Kadu
Olá pessoal!
O Casal e o João (T18) me pediram para assumir a revista, e eu muito a contragosto resolvi aceitar. Entretanto ela parece estar parada há um tempão, e eu não conheço nenhum dos antigos responsáveis pela revista nem ninguém que tenha feito parte do dito "processo editorial". Falando abertamente (com todo o respeito aos criadores e editores originais), o atual formato da revista não me atrai, e não tenho interesse em dar continuidade a ela. Embora revistas científicas sejam interessantes, acho infinitamente preferível conversar com os veteranos a respeito de suas idéias e projetos e ler a SciAm e a Nature para ficar a par de notícias e projetos mundo afora. Porém a revista tem potencial. Portanto, gostaria de propor algumas reformas.
Sugiro mudarmos inteiramente a proposta - a revista atual me parece bastante formal, seguindo os moldes que se espera de uma revista de ciência. Entretanto, escrever uma matéria nesses moldes é consideravelmente mais difícil, consome muito mais tempo e exige uma pesquisa muito mais profunda. Como os moleculentos mal conseguem dividir o dia entre comer, dormir e estudar, freqüentemente realizando 2 das ditas operações simultaneamente - se não todas - proponho algo mais informal:
Troquemos a área de atuação de revista científica para revista universitária (em outras palavras, passando a "competir" com o jornalzinho da FFLCH e da POLI, não com a SciAm e a Nature), confiramos maior flexibilidade à natureza e formato dos artigos publicados (aceitando matérias sobre quaisquer assuntos, em prosa, verso ou imagem) e permitamo-nos o luxo de links para os destaques das principais revistas de ciência do mundo (como pode-se habilitar no iGoogle) para aqueles que porventura desejem descansar a mente de tanto estudo. Os veteranos que desejarem poderiam também submeter suas pesquisas, se assim desejarem, e também aqueles belos (e indecifráveis) gráficos exibidos no evento da Fuvest. Também seria interessante a adição de um Shoutbox e/ou de um fórum para marcar eventos ceêmicos sem a inconveniência de mandar centenas de e-mails via lista, desnecessariamente enchendo as caixas alheias - tudo poderia ser resolvido com uma mera mensagem automática para os inscritos, nos moldes do paca: "Pessoa P postou no fórum: Pessoal! Sarau dia D, H horas!".
Claro que todo esse abuso do presente do subjuntivo implicaria algumas mudanças de layout e programação - nada que algumas horas de trabalho duro e alguém com algum conhecimento de programação HTML ou coisa do tipo não sejam capazes de corrigir (em outras palavras, aceito voluntários!). Há ainda a questão das senhas de login do e-mail e de usuário da revista - e eu não creio que sejam 17. Vou mandar um e-mail para a revista, mas se ninguém responder, aceito ajuda de quem conhecer os últimos participantes para entrar em contato.
Gostaria de colocar que este artigo não parece estar entre os top 10 mais visitados, logo se eu não receber nenhuma resposta para esta entrada vou simplesmente pôr em prática o que estou propondo. Ou não. Tudo depende da preguiça. Mas como sou um grande defensor da democracia, acho justo abrir uma votação para o caso de alguém ser contra a reativação e conseqüente remodelagem da revista. Então lá vai.
(Para votar, insiram uma nova linha com um asterisco e escrevam ~~~ ou cliquem no ícone "assinatura", acima da caixa de texto)
--Kadu 21:45, 11 Março 2009 (BRT)
A Favor
Contra
Voluntários
Correndo o risco de pôr os carros na frente dos bois, e para não perder mais tempo e gastar mais verbos, gostaria de pedir a quem puder ajudar com a remodelagem que, por gentileza, se manifeste. Obrigado desde já! --Kadu 21:45, 11 Março 2009 (BRT)
Outras sugestões
Aproveitando que estou com a mão na massa, digo, no teclado, peço que se manifeste também quem tiver sugestões de qualquer natureza a respeito dos rumos da revista! --Kadu 21:45, 11 Março 2009 (BRT)
Ni!
Olá. Há muitos anos um grupo de alunos e ex-alunos reuniu-se com a proposta de criar uma revista que contrapusesse o conceito de divulgação a um novo conceito de conscientização científica. Após mais de um ano de conversas e trabalho esporádicos, nasceu a primeira edição da revista numa plataforma Plone. Junto com o Leonardo Giantini Trabuco, dela fiz a função de editor nas cinco edições, até sua entrada em torpor com a troca de servidor que tirou-a do ar por questões técnicas. Posteriormente, reerguemos o arquivo da revista numa plataforma MoinMoin, mas eu e o Leo, formados há tempo, estávamos com outros projetos e não houve interesse dos novos alunos em envolver-se.
A proposta da revista tem especificidade de público e possivelmente de época. Ela não foi escrita para os alunos do curso. O desafio da revista era buscar explicar conceitos em destaque na sociedade para o público leigo, mas sem abandonar o rigor científico como acontecia na mídia, tornando-se uma fonte de informação confiável para este público. Havia um sistema de revisão por pares e os artigos eram elaborados ao longo de semanas, com muito cuidado, e acompanhavam um editorial que abordava as questões políticas frequentemente envolvidas com os assuntos científicos do dia.
Entenda-se que o objetivo não era gerar notícia, mas conhecimento persistente de qualidade que, arquivado abertamente e licenciado livremente, pudesse beneficiar um grande número de pessoas ao longo do tempo. Chegamos a ter 200 endereços cadastrados para receber informes de novas edições, e sabíamos que o objetivo estava sendo cumprido quando nos contactavam leitores agradecendo por ter meios de explicar as notícias do jornal aos seus filhos, por conseguirem aprender algo fazendo trabalhos escolares, e até por inspirar e orientar trabalhos de iniciação científica. Até hoje os textos da revista são encontrados através de links e buscas e recebem algumas centenas de acessos ao mês.
Como a revista só fazia sentido havendo interesse no curso, e uma vez que as novas gerações demonstravam-se apáticas à proposta ou sem desejo de acumular atividades, os envolvidos com a revista seguiram adiante com outras iniciativas que desembocaram no ArsPhysica e no Brasil Ciência e contribuindo com ainda outras como o Stoa e mais recentemente colaborando na Wikipédia e Wikiversidade.
Esses meios provêem visibilidade maior ao conteúdo, além de permitirem colaboração mais ampla, ainda que não tragam o benefício da experiência diretamente ao curso. Portanto não importa tanto que a revista, aqui no CM, esteja encerrada. Seu arquivo deve ser preservado, mas só insistiria em sua continuidade quando houverem pessoas comprometidas com sua proposta original, agregando-a à comunidades de blogs e fóruns de ciência que emergiu com auxílio dos seus membros após ela adormecer.
Quanto à proposta feita pelo Kadu, apesar de interessante, não tem porque chamar-se revista ou substituir o espaço ocupado por ela.
Entendo que seja algo paralelo, uma espécie de blog coletivo do curso, voltado para seus alunos.
Uma sugestão seria utilizar o Stoa como plataforma. Uma comunidade do Stoa corresponde precisamente ao proposto: um blog coletivo com facilidades de agregação de feeds. Já até existe a comunidade do CM ali; bastaria dar um jeito dos alunos com blogs fora dali incluí-los automagicamente por meio de feeds. Por acaso a comunidade está sob minha moderação, mas posso entregá-la a quem quiser brincar disso, se for o caso desse caminho. Pra quem não sabe, o Stoa é desenvolvido em parte por um ex-aluno do CM, o Edgar.
Mas uma coisa, evitem usar aplicativos web fechados que criem dependência tecnológica. O servidor do curso (atual apostol, em breve fleming) está ali precisamente para os alunos aprenderem a gerenciar seus próprios sistemas de informação, a terem controle e autonomia sobre eles.
Outra coisa, qual o problema de marcar eventos pela lista? Anúncios são uma das poucas coisas que listas de e-mail fazem com eficiência.
--Eris 04:58, 12 Março 2009 (BRT)