Mudanças entre as edições de "Discussão:Revista CM"
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Aproveitando que estou com a mão na massa, digo, no teclado, peço que se manifeste também quem tiver sugestões de qualquer natureza a respeito dos rumos da revista! --[[Usuário:Kadu|Kadu]] 21:45, 11 Março 2009 (BRT) | Aproveitando que estou com a mão na massa, digo, no teclado, peço que se manifeste também quem tiver sugestões de qualquer natureza a respeito dos rumos da revista! --[[Usuário:Kadu|Kadu]] 21:45, 11 Março 2009 (BRT) | ||
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Abdo, obrigado pelo esclarecimento. Quando me pediram para tocar a revista, minha primeira reação foi entrar na wiki para saber do que se tratava. Como não encontrei nada na wiki e nem na página da revista - pois o "Quem Somos" da revista esclarece sobre o curso, mas não sobre a proposta - sugiro inclusive que você coloque estes esclarecimentos em uma das duas páginas, reconheço a necessidade e importância de um veículo do tipo. | Abdo, obrigado pelo esclarecimento. Quando me pediram para tocar a revista, minha primeira reação foi entrar na wiki para saber do que se tratava. Como não encontrei nada na wiki e nem na página da revista - pois o "Quem Somos" da revista esclarece sobre o curso, mas não sobre a proposta - sugiro inclusive que você coloque estes esclarecimentos em uma das duas páginas, reconheço a necessidade e importância de um veículo do tipo. | ||
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+ | Legal. Sua proposta não foi mal interpretada, você apenas não sabia do que se tratava a revista. Como disse acho a proposta interessante, só que é outra coisa. E aproveitei pra escrever um histórico da revista já que vcs vieram bater à porta. Claro o daniel abaixo faz parecer que você violou terreno sagrado, mas isso é o volume padrão do amplificador dele, acostume-se, e nada de desculpas, aqui só aceitamos sacrifícios de virgens! hehehe | ||
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+ | Ah, a todos, não usem linhas horizontais para organizar discussões em wikis, use a própria assinatura como delimitador e crie subseções para threads diferentes. Observe a forma como deixei esta página formatada agora, é uma das melhores. Outra forma boa é usar identação, mas apenas quando as mensagens são mais curtas e cabem numa única linha junto com a assinatura. | ||
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+ | Daniel, primeiro gostaria de confessar que não entendi sua referência a mim pelo predicado "menino". Imagino que alguém que sequer me conhece não teria a pretensão de utilizar essa palavra em oposição a "homem", colocando-se num nível superior de maturidade ou sapiência. Essa hipótese se reforça ainda mais depois que vi a referência ao Saulo nos mesmos termos. Imagino então que seja uma referência à minha idade, portanto responderei com o apelido carinhoso "dinossauro" que foi criado para os veteranos das turmas de algarismo único. Depois, mais uma vez, em seu comentário sobre as dificuldades da vida, não entendi o motivo pelo qual elas foram trazidas à tona, Imagino que seja para esclarecer-me as agruras que me esperam na condição de moleculento, não ocorre outra razão para tal à minha mente simples e destreinada. Então, agradeço as considerações. Dito isso, procedamos aos esclarecimentos, meu caro dinossauro. | ||
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+ | Realmente concordo que a discussão talvez corresse melhor via e-mails, entretanto não sabia ao certo se todas as listas ainda estão em operação: mesmo para os e-mails que tenho mandado para a T15 não tenho recebido a resposta automática de "aguardando moderação", de forma que achei mais abrangente colocar aqui esta discussão. | ||
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+ | Quanto à sua "frase de efeito", creio ter sido mal interpretado - não pretendia "debulhar" a revista (se, com isso, você se referia a uma intenção destrutiva). Meu intuito era apenas ampliar a revista para abranger outros temas, pois imaginei que o público-alvo da revista fossem os moleculentos. Por favor leia a resposta que dei para o Abdo (que deixou bem clara em palavras simpáticas sua sapiência), pois ela já trata disso. Ademais, gostaria de reiterar que em momento algum sequer me passou pela cabeça destruir nada - qualquer um que me conheça poderá assegurar que isso definitivamente não é da minha índole. | ||
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+ | Em relação à lista, ela absolutamente não está ao alcance dos meus objetivos. Não quero apenas um espaço para promover discussões - prefiro-as feitas em carne-e-osso, um discurso apaixonado nunca é o mesmo quando não se vêem brilhar os olhos e tremer a voz do locutor. Minha proposta era um espaço para revelar o lado mais humano e pessoal dos moleculares, onde possam colocar sua produção artística ou escrever sobre seus interesses, quaisquer que sejam. E não quero limitar aos moleculentos o público-alvo - talvez se houvesse um espaço assim, algumas das falsas crenças sobre os alunos do CM se desmistificassem com um simples acesso à página onde eles se expressam. | ||
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+ | E novamente, reitero que nunca tive a intenção de perverter proposta alguma: para isso seria preciso conhecê-la. Quando sugiro "competir" com os jornaizinhos da Poli e da FFLCH, refiro-me apenas ao formato. Entretanto, me ocorre o dito popular - "mais vale ser a cabeça da sardinha do que o rabo da baleia". Talvez seja um pensamento pequeno de minha parte, mas diz-se também que "em pequenos passos se vai ao longe", então creio não estar no rumo errado. Sugeri apenas ampliar - não perverter, caro dinossauro, ampliar - a revista para uma mídia mais completa. Sinto que existe, entre os que estudam Ciência, uma tendência a elitizá-la, a considerá-la superior às outras formas de conhecimento, e é isso que pretendo combater dentro do CM, criando a oportunidade para ao menos expressar - senão desenvolver - a inteligência artística e social de todos nós. | ||
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+ | Não sei se gosto da sua idéia de excluir o CCM do contexto da USP. É um passo pequeno do "não somos iguais" para o "somos melhores", o que seria uma arrogância que não podemos nos permitir na condição de seres humanos - e humano eu já era, antes mesmo de ser moleculento. Acho um pouco exagerado o papel que você impõe ao curso - mas reconheço que me causa até certa tristeza dar-me conta de que escolhi o CCM por ser minha última esperança de educação universitária de qualidade no Brasil. Quisera eu viver num país onde todos os cursos tivessem a qualidade comparável (e, porque não, superior) à do CM. Aliás, gostaria de relembrar que, apesar de recente, também sou CC-êmico, e dispenso os esclarecimentos sobre a natureza do curso. | ||
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+ | A respeito da "frescurite", invejo a integração que, você diz, existia nas turmas passadas - não conheço os projetos de avançado ou a vida pós-CM de quase nenhum dos meus veteranos, inclusive a sua, caro dinossauro. Mas talvez, se ao invés das "grandes baladas", o nosso ciclo de palestras for reativado com sucesso como estamos tentando, essa situação mude. Mesmo assim, ainda nos restará a esperança de iluminação pelas palavras sábias de todos que se dispuserem a falar sobre suas pesquisas se formos capazes de criar uma mídia para veiculá-las - motivo pelo qual reafirmo a necessidade de um periódico dirigido para o CM. | ||
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+ | Por favor, não se preocupe, caro dinossauro, creio que fui capaz de extrair o sumo de sua resposta: "sem perversão". Tranquilize-se - não tenho a intenção de perverter, substituir ou destuir nenhum dos fósseis de conhecimento deixados pelas turmas passadas. Me surge até a ousada idéia de desencavá-los! Mas se me permite a ousadia de um conselho, caro dinossauro, da próxima vez que alguém mais jovem demonstrar ignorância, não tente humilhá-lo ou diminuí-lo. Na condição de pessoa mais instruída, esse comportamento da sua parte pode intimidar alguém mais despreparado do que um molecular como eu. Ao invés disso, aproveite (se for capaz, ambicione) a oportunidade para guiar, orientar, iluminar - como fez o Abdo. A postura defensiva que você assumiu poderia sugerir a alguém que não conheça o perfil das pessoas do curso um certo medo do novo - e isso é imperdoável na Ciência. | ||
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+ | Abraços, | ||
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+ | P.S.: Quanto ao "Ogro-Troglodita-Poliglota" (sim, eu conheço "Sai-de-Baixo" - será possível eu já não ser mais tão "menino", caro dinossauro?), eu não seria descortês dessa forma com um desconhecido. Mas se você imaginou a possibilidade de soarem as "trombetas do apocalipse", talvez seja um sinal de que seu discurso não precisava ter sido tão truculento, visto que, volto a dizer, você não me conhece. Com estas palavras encerro minha resposta - estive o dia inteiro fazendo prova, e preciso trocar minhas fraldas. | ||
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+ | --[[Usuário:Kadu|Kadu]] 23:47, 13 Março 2009 (BRT) | ||
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+ | Gostaria de expressar minha concordância com as palavras do [[Usuário:Kadu|Kadu]], que corajosamente mostrou sua indignação com uma lição de sabedoria e maturidade. E não há anacronismo nenhum aí, porém lá. | ||
+ | Além, urjo para que a discussão seja pautada pelo respeito. | ||
+ | Mais, um veículo de informação que divulgue o cotidiano de um estudante de ciência se constitui num canal de promoção do curso, na medida em que cria uma possibilidade de identificação do leitor com os próprios estudantes em aspectos de difícil transmissão por canais que independam da presença física dos interlocutores. | ||
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+ | --[[Usuário:rafaelbeirigo|Rafael]] ([[T18]]) 00:40, 14 Março 2009 (BRT) | ||
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+ | Hehehe... acho que é o primeiro contato de vocês com o Daniel né? ;-) | ||
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+ | --[[Usuário:Eris|Eris]] 17:59, 14 Março 2009 (BRT) | ||
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+ | ===Saulo (t15)=== | ||
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+ | Posso fazer algumas sugestões caso essa proposta ultrapasse o plano das idéias (seja como revista CM ou com outro nome): | ||
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+ | -Reportagens com ex-alunos compartilhando suas experiências no curso. | ||
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+ | -A agenda das palestras de sexta (que parecem estar voltando). | ||
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+ | -Divulgação de eventos CCMicos, como churrasco, sarau, evento da fuvest, restaurant week, CCineMa, etc... | ||
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+ | -Referências para os artigos publicados por moleculentos em revistas científicas. | ||
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+ | --[[Usuário:Sauloho|Sauloho]] | ||
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+ | Valeu as sugestões Saulo, se eu for levar adiante o projeto de uma nova mídia, certamente pretendo acatá-las! | ||
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+ | Grande abraço, | ||
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+ | --[[Usuário:Kadu|Kadu]] |
Edição atual tal como às 18h06min de 14 de março de 2009
Índice
A Nova Proposta
Por favor, se manifestem aqui aqueles a favor ou contra a criação de uma mídia periódica destinada a publicar a produção artística e intelectual dos alunos e ex-alunos do CM, para vermos e exibirmos nossas habilidades extra-curriculares, deixando toda a produção científica restrita à Revista CM:
A Favor:
Contra:
Proposta do Kadu (SUSPENSA)
Olá pessoal!
O Casal e o João (T18) me pediram para assumir a revista, e eu muito a contragosto resolvi aceitar. Entretanto ela parece estar parada há um tempão, e eu não conheço nenhum dos antigos responsáveis pela revista nem ninguém que tenha feito parte do dito "processo editorial". Falando abertamente (com todo o respeito aos criadores e editores originais), o atual formato da revista não me atrai, e não tenho interesse em dar continuidade a ela. Embora revistas científicas sejam interessantes, acho infinitamente preferível conversar com os veteranos a respeito de suas idéias e projetos e ler a SciAm e a Nature para ficar a par de notícias e projetos mundo afora. Porém a revista tem potencial. Portanto, gostaria de propor algumas reformas.
Sugiro mudarmos inteiramente a proposta - a revista atual me parece bastante formal, seguindo os moldes que se espera de uma revista de ciência. Entretanto, escrever uma matéria nesses moldes é consideravelmente mais difícil, consome muito mais tempo e exige uma pesquisa muito mais profunda. Como os moleculentos mal conseguem dividir o dia entre comer, dormir e estudar, freqüentemente realizando 2 das ditas operações simultaneamente - se não todas - proponho algo mais informal:
Troquemos a área de atuação de revista científica para revista universitária (em outras palavras, passando a "competir" com o jornalzinho da FFLCH e da POLI, não com a SciAm e a Nature), confiramos maior flexibilidade à natureza e formato dos artigos publicados (aceitando matérias sobre quaisquer assuntos, em prosa, verso ou imagem) e permitamo-nos o luxo de links para os destaques das principais revistas de ciência do mundo (como pode-se habilitar no iGoogle) para aqueles que porventura desejem descansar a mente de tanto estudo. Os veteranos que desejarem poderiam também submeter suas pesquisas, se assim desejarem, e também aqueles belos (e indecifráveis) gráficos exibidos no evento da Fuvest. Também seria interessante a adição de um Shoutbox e/ou de um fórum para marcar eventos ceêmicos sem a inconveniência de mandar centenas de e-mails via lista, desnecessariamente enchendo as caixas alheias - tudo poderia ser resolvido com uma mera mensagem automática para os inscritos, nos moldes do paca: "Pessoa P postou no fórum: Pessoal! Sarau dia D, H horas!".
Claro que todo esse abuso do presente do subjuntivo implicaria algumas mudanças de layout e programação - nada que algumas horas de trabalho duro e alguém com algum conhecimento de programação HTML ou coisa do tipo não sejam capazes de corrigir (em outras palavras, aceito voluntários!). Há ainda a questão das senhas de login do e-mail e de usuário da revista - e eu não creio que sejam 17. Vou mandar um e-mail para a revista, mas se ninguém responder, aceito ajuda de quem conhecer os últimos participantes para entrar em contato.
Gostaria de colocar que este artigo não parece estar entre os top 10 mais visitados, logo se eu não receber nenhuma resposta para esta entrada vou simplesmente pôr em prática o que estou propondo. Ou não. Tudo depende da preguiça. Mas como sou um grande defensor da democracia, acho justo abrir uma votação para o caso de alguém ser contra a reativação e conseqüente remodelagem da revista. Então lá vai.
(Para votar, insiram uma nova linha com um asterisco e escrevam ~~~ ou cliquem no ícone "assinatura", acima da caixa de texto)
--Kadu 21:45, 11 Março 2009 (BRT)
A Favor
Contra
- Sauloho (T15) - Sinceramente, acho que a proposta do Kadu é excelente. No entanto, ela foge um pouco do conceito de revista científica. Acho que um jornalzinho do CM (dos alunos e ex-alunos para os alunos e ex-alunos) é algo muito legal. Contudo não seria necessário fazer uso do nome da revista CM que tem uma proposta completamente diferente. Acredito que essa proposta de um Moleculinho, ou Molecular News, ou Moleculog, ou whatever, deveria ser encarada como algo totalmente independente da revista CM, eliminando a necessidade de apagar o trabalho já feito pela revista.
Outras sugestões
Aproveitando que estou com a mão na massa, digo, no teclado, peço que se manifeste também quem tiver sugestões de qualquer natureza a respeito dos rumos da revista! --Kadu 21:45, 11 Março 2009 (BRT)
Ni!
Olá. Há muitos anos um grupo de alunos e ex-alunos reuniu-se com a proposta de criar uma revista que contrapusesse o conceito de divulgação a um novo conceito de conscientização científica. Após mais de um ano de conversas e trabalho esporádicos, nasceu a primeira edição da revista numa plataforma Plone. Junto com o Leonardo Giantini Trabuco, dela fiz a função de editor nas cinco edições, até sua entrada em torpor com a troca de servidor que tirou-a do ar por questões técnicas. Posteriormente, reerguemos o arquivo da revista numa plataforma MoinMoin, mas eu e o Leo, formados há tempo, estávamos com outros projetos e não houve interesse dos novos alunos em envolver-se.
A proposta da revista tem especificidade de público. Ela não foi escrita para os alunos do curso. O desafio da revista era buscar explicar para o público leigo conceitos em destaque na sociedade, mas sem abandonar o rigor científico como acontecia na mídia, mesmo na especializada, tornando-se uma fonte de informação confiável para este público. Havia um sistema de revisão por pares e os artigos eram elaborados ao longo de semanas, com muito cuidado, e acompanhavam um editorial que abordava as questões políticas frequentemente envolvidas com os assuntos científicos do dia.
Entenda-se que o objetivo não era gerar notícia, mas conhecimento persistente de qualidade que, arquivado abertamente e licenciado livremente, pudesse beneficiar um grande número de pessoas ao longo do tempo. Chegamos a ter 200 endereços cadastrados para receber informes de novas edições, e sabíamos que o objetivo estava sendo cumprido quando nos contactavam leitores agradecendo por ter meios de explicar as notícias do jornal aos seus filhos, por conseguirem aprender algo fazendo trabalhos escolares, e até por inspirar e orientar trabalhos de iniciação científica. Até hoje os textos da revista são encontrados através de links e buscas e recebem algumas centenas de acessos ao mês.
Como a revista só fazia sentido havendo interesse no curso, e uma vez que as novas gerações demonstravam-se apáticas à proposta ou sem desejo de acumular atividades, os envolvidos com a revista seguiram adiante com outras iniciativas que desembocaram no ArsPhysica e no Brasil Ciência e contribuindo com ainda outras como o Stoa e mais recentemente colaborando na Wikipédia e Wikiversidade.
Esses meios provêem visibilidade maior ao conteúdo, além de permitirem colaboração mais ampla, ainda que não tragam o benefício da experiência diretamente ao curso. Portanto não importa tanto que a revista, aqui no CM, esteja encerrada. Seu arquivo deve ser preservado, mas só insistiria em sua continuidade quando houverem pessoas comprometidas com sua proposta original, agregando-a à comunidades de blogs e fóruns de ciência que emergiu com auxílio dos seus membros após ela adormecer.
Quanto à proposta feita pelo Kadu, apesar de interessante, não tem porque chamar-se revista ou substituir o espaço ocupado por ela.
Entendo que seja algo paralelo, uma espécie de blog coletivo do curso, voltado para seus alunos.
Uma sugestão seria utilizar o Stoa como plataforma. Uma comunidade do Stoa corresponde precisamente ao proposto: um blog coletivo com facilidades de agregação de feeds. Já até existe a comunidade do CM ali; bastaria dar um jeito dos alunos com blogs fora dali incluí-los automagicamente por meio de feeds. Por acaso a comunidade está sob minha moderação, mas posso entregá-la a quem quiser brincar disso, se for o caso desse caminho. Pra quem não sabe, o Stoa é desenvolvido em parte por dois ex-alunos do CM, o Edgar e o Mendes.
Mas uma coisa, evitem usar aplicativos web fechados que criem dependência tecnológica. O servidor do curso (atual apostol, em breve fleming) está ali precisamente para os alunos aprenderem a gerenciar seus próprios sistemas de informação, a terem controle e autonomia sobre eles.
Outra coisa, qual o problema de marcar eventos pela lista? Anúncios são uma das poucas coisas que listas de e-mail fazem com eficiência.
Abraços,
--Eris 04:58, 12 Março 2009 (BRT)
Abdo, obrigado pelo esclarecimento. Quando me pediram para tocar a revista, minha primeira reação foi entrar na wiki para saber do que se tratava. Como não encontrei nada na wiki e nem na página da revista - pois o "Quem Somos" da revista esclarece sobre o curso, mas não sobre a proposta - sugiro inclusive que você coloque estes esclarecimentos em uma das duas páginas, reconheço a necessidade e importância de um veículo do tipo.
Permita-me então alguns esclarecimentos da minha parte. Ao entrar na revista, vi que não havia edições novas há mais de um ano, e imaginei que a mesma estivesse estacionada/engavetada - talvez outra precipitação minha. Me pus então a imaginar o porquê, e o único que me ocorreu foi o formalismo das matérias e a restrição de temas, os únicos motivam que afugentariam o escritor que há em mim. Criei a nova proposta para tentar estimular os moleculentos a escreverem - em momento nenhum sequer considerei apagar ou substituir as edições passadas e simplesmente fingir que elas nunca existiram, eu nunca me permitiria tal desconsideração.
Dado o propósito de divulgação científica da revista e a público-alvo, reconheço que ela está muito boa como é, e anseio por acumular (e, porque não, criar) conhecimento suficiente para postar algo à altura da Revista CM. Minhas sinceras desculpas a você, aos criadores e aos demais envolvidos se minha proposta pareceu uma desvirtuação, talvez uma perversão do propósito original - reiterando, eu realmente não a conhecia.
Acato também sua sugestão de criar um veículo novo, e percebo pelas respostas que recebi que talvez minha proposta também tenha sido mal interpretada, então vou terminar de redigir as respostas aos que se manifestaram e procederei à reelaboração da mesma. Espero que me perdoe fazê-lo nesta discussão, que me parece o local mais adequado e acessível para a mesma. E adianto também que o Léo, da T18, me mandou um e-mail dizendo estar interessado em dar continuidade à proposta original.
Mais uma vez, obrigado pelos esclarecimentos e desculpe-me por qualquer coisa.
Um grande abraço,
--Kadu 22:13, 13 Março 2009 (BRT)
Legal. Sua proposta não foi mal interpretada, você apenas não sabia do que se tratava a revista. Como disse acho a proposta interessante, só que é outra coisa. E aproveitei pra escrever um histórico da revista já que vcs vieram bater à porta. Claro o daniel abaixo faz parecer que você violou terreno sagrado, mas isso é o volume padrão do amplificador dele, acostume-se, e nada de desculpas, aqui só aceitamos sacrifícios de virgens! hehehe
Ah, a todos, não usem linhas horizontais para organizar discussões em wikis, use a própria assinatura como delimitador e crie subseções para threads diferentes. Observe a forma como deixei esta página formatada agora, é uma das melhores. Outra forma boa é usar identação, mas apenas quando as mensagens são mais curtas e cabem numa única linha junto com a assinatura.
Abraços,
--Eris 17:59, 14 Março 2009 (BRT)
Arre!
Não tenho nada contra o formato de Wiki em particular… mas, pra essa discussão, confesso, acho que ele é o menos útil: uma seqüência de emails devidamente 'threaded' teria sido bem mais proveitosa.
Pra continuar no quesito "frases de efeito", aí vai outra: "Se a idéia for a de debulhar a Revista como o proposto, não só eu sou contra, como também não participarei."
Bom, isso posto, agora dá pra conversar com mais abertura e flexibilidade… As palavras do Abdo foram sábias e eu certamente não teria tido a mesma desenvoltura em explicar com tamanha dedicação e riqueza de detalhes. A razão, pra mim, é óbvia e trivial: A proposta original da Revista era uma, a proposta do 'menino Kadu' é outra completamente diferente. Não há nenhum mal em existir diferenças e diversidade, não é isso — mas, não é por causa dessas diferenças que se sai por aí destruindo trabalhos e conquistas previamente estabelecidas; a idéia cívica é se começar algo novo, que reflita com ainda mais robustez as diferenças envolvidas.
Por exemplo, a idéia de usar a comunidade do CCM no Stoa pra esse tipo de proposta feito pelo 'menino Kadu' é boa… a idéia de usar a lista-ccm é ainda melhor: afinal de contas, esse foi o propósito fundador e originador da mesma. Portanto, a proposta do Kadu parece ressoar com a da lista-ccm, begging the question: pra quê repetir o que já está feito? Eu entendo que os tempos mudaram, a Web2.0 ficou mais "user friendly" e a lista-ccm pode apenas parecer algo do pré-cambriano, jurássico ou afins… mas, desde quando o CCM é guiado e movido por "aparências"…?!
Fora isso, depois do CCM, a vida não fica mais fácil e livre e leve e solta… se vcs têm toda essa correria no bacharelado, como é que vcs imaginam que será a pós-graduação de alguém com formação tão inter- e multi-disciplinar como a nossa? A vida não é fácil… nem ficará com o passar do tempo… mas, isso já é sabido desde o momento em que se nasce… então, as a culture, can we all just move on?! Pra citar um desses filósofos nacionais, chamado "Renato Gaúcho": "O negócio é passar o tratô mesmo." Pois é… 'quem sabe faz, não espera acontecer'…
Assim como o Abdo e o 'menino Saulo', eu sou [veementemente] contra essa proposta: existem outros canais pra conseguir o que o Kadu quer e perverter a revista não é o caminho. Besides… fala sério, competir com os jornaizinhos da FFLCH ou da Poli ou do DCE… é triste, esse será um dia muito trsite pro CCM, pois vamos ter pervertido não só o propósito da RevistaCM mas também o do próprio CCM, que foi criado pra ser DIFERENTE do resto da USP! Portanto, caminhar na direção de deixá-lo "em pé de igualdade"… é um absurdo… só falta isso, "Inclusão CCêmica"! Nós não somos iguais, não é pra sermos iguais, fomos criados pra sermos diferentes! E, se isso não é o que vc(s) esparava(m) do CCM… sinto muito, aqui não é o seu lugar… pra ser "igual ao resto", vc pode muito bem ficar por lá, pelo "resto".
E antes que as "Trombetas do Apocalipse" apareçam, querendo clamar que o "DDF é um Ogro-Troglodita-Poliglota" (mesmo sabendo que a piadinha do "poliglota é do "Sai de Baixo" e, muito provavelmente, vcs não a conhecem :-P), eu digo já: Isso não é discurso elitista da minha parte, em absoluto. Mas, é preciso enxergarmos as coisas como elas são: se o CCM foi *criado* com o propósito de preencher uma determinada lacuna em todo o âmbito da Educação Brasileira, por que diabos caminharíamos, agora, na direçnao exatamente *contrária* a tal propósito? (Só porque o Curso é puxadinho demais pra vcs… fala sério… troca a fralda e bola pra frente! :-P)
Eu não tenho absolutamente nada contra vc(s) querer(em) que o CCM tenha uma componente "social" maior ou mais integrada… mas, acho que isso não deve ser feito na RevistaCM. Besides, "na minha época"™ a gente era muito bem integrado, Básico e Avançado, sem precisar de tanta frescurite. Mas, verdade seja dita, a gente também não tinha "grandes baladas CCMêmicas"™… então, talvez algumas frescurites se justifiquem… mas, desde que não se perverta o propósito de nada.
--Danieldf 04:58, 12 Março 2009 (EDT)
Daniel, primeiro gostaria de confessar que não entendi sua referência a mim pelo predicado "menino". Imagino que alguém que sequer me conhece não teria a pretensão de utilizar essa palavra em oposição a "homem", colocando-se num nível superior de maturidade ou sapiência. Essa hipótese se reforça ainda mais depois que vi a referência ao Saulo nos mesmos termos. Imagino então que seja uma referência à minha idade, portanto responderei com o apelido carinhoso "dinossauro" que foi criado para os veteranos das turmas de algarismo único. Depois, mais uma vez, em seu comentário sobre as dificuldades da vida, não entendi o motivo pelo qual elas foram trazidas à tona, Imagino que seja para esclarecer-me as agruras que me esperam na condição de moleculento, não ocorre outra razão para tal à minha mente simples e destreinada. Então, agradeço as considerações. Dito isso, procedamos aos esclarecimentos, meu caro dinossauro.
Realmente concordo que a discussão talvez corresse melhor via e-mails, entretanto não sabia ao certo se todas as listas ainda estão em operação: mesmo para os e-mails que tenho mandado para a T15 não tenho recebido a resposta automática de "aguardando moderação", de forma que achei mais abrangente colocar aqui esta discussão.
Quanto à sua "frase de efeito", creio ter sido mal interpretado - não pretendia "debulhar" a revista (se, com isso, você se referia a uma intenção destrutiva). Meu intuito era apenas ampliar a revista para abranger outros temas, pois imaginei que o público-alvo da revista fossem os moleculentos. Por favor leia a resposta que dei para o Abdo (que deixou bem clara em palavras simpáticas sua sapiência), pois ela já trata disso. Ademais, gostaria de reiterar que em momento algum sequer me passou pela cabeça destruir nada - qualquer um que me conheça poderá assegurar que isso definitivamente não é da minha índole.
Em relação à lista, ela absolutamente não está ao alcance dos meus objetivos. Não quero apenas um espaço para promover discussões - prefiro-as feitas em carne-e-osso, um discurso apaixonado nunca é o mesmo quando não se vêem brilhar os olhos e tremer a voz do locutor. Minha proposta era um espaço para revelar o lado mais humano e pessoal dos moleculares, onde possam colocar sua produção artística ou escrever sobre seus interesses, quaisquer que sejam. E não quero limitar aos moleculentos o público-alvo - talvez se houvesse um espaço assim, algumas das falsas crenças sobre os alunos do CM se desmistificassem com um simples acesso à página onde eles se expressam.
E novamente, reitero que nunca tive a intenção de perverter proposta alguma: para isso seria preciso conhecê-la. Quando sugiro "competir" com os jornaizinhos da Poli e da FFLCH, refiro-me apenas ao formato. Entretanto, me ocorre o dito popular - "mais vale ser a cabeça da sardinha do que o rabo da baleia". Talvez seja um pensamento pequeno de minha parte, mas diz-se também que "em pequenos passos se vai ao longe", então creio não estar no rumo errado. Sugeri apenas ampliar - não perverter, caro dinossauro, ampliar - a revista para uma mídia mais completa. Sinto que existe, entre os que estudam Ciência, uma tendência a elitizá-la, a considerá-la superior às outras formas de conhecimento, e é isso que pretendo combater dentro do CM, criando a oportunidade para ao menos expressar - senão desenvolver - a inteligência artística e social de todos nós.
Não sei se gosto da sua idéia de excluir o CCM do contexto da USP. É um passo pequeno do "não somos iguais" para o "somos melhores", o que seria uma arrogância que não podemos nos permitir na condição de seres humanos - e humano eu já era, antes mesmo de ser moleculento. Acho um pouco exagerado o papel que você impõe ao curso - mas reconheço que me causa até certa tristeza dar-me conta de que escolhi o CCM por ser minha última esperança de educação universitária de qualidade no Brasil. Quisera eu viver num país onde todos os cursos tivessem a qualidade comparável (e, porque não, superior) à do CM. Aliás, gostaria de relembrar que, apesar de recente, também sou CC-êmico, e dispenso os esclarecimentos sobre a natureza do curso.
A respeito da "frescurite", invejo a integração que, você diz, existia nas turmas passadas - não conheço os projetos de avançado ou a vida pós-CM de quase nenhum dos meus veteranos, inclusive a sua, caro dinossauro. Mas talvez, se ao invés das "grandes baladas", o nosso ciclo de palestras for reativado com sucesso como estamos tentando, essa situação mude. Mesmo assim, ainda nos restará a esperança de iluminação pelas palavras sábias de todos que se dispuserem a falar sobre suas pesquisas se formos capazes de criar uma mídia para veiculá-las - motivo pelo qual reafirmo a necessidade de um periódico dirigido para o CM.
Por favor, não se preocupe, caro dinossauro, creio que fui capaz de extrair o sumo de sua resposta: "sem perversão". Tranquilize-se - não tenho a intenção de perverter, substituir ou destuir nenhum dos fósseis de conhecimento deixados pelas turmas passadas. Me surge até a ousada idéia de desencavá-los! Mas se me permite a ousadia de um conselho, caro dinossauro, da próxima vez que alguém mais jovem demonstrar ignorância, não tente humilhá-lo ou diminuí-lo. Na condição de pessoa mais instruída, esse comportamento da sua parte pode intimidar alguém mais despreparado do que um molecular como eu. Ao invés disso, aproveite (se for capaz, ambicione) a oportunidade para guiar, orientar, iluminar - como fez o Abdo. A postura defensiva que você assumiu poderia sugerir a alguém que não conheça o perfil das pessoas do curso um certo medo do novo - e isso é imperdoável na Ciência.
Abraços,
P.S.: Quanto ao "Ogro-Troglodita-Poliglota" (sim, eu conheço "Sai-de-Baixo" - será possível eu já não ser mais tão "menino", caro dinossauro?), eu não seria descortês dessa forma com um desconhecido. Mas se você imaginou a possibilidade de soarem as "trombetas do apocalipse", talvez seja um sinal de que seu discurso não precisava ter sido tão truculento, visto que, volto a dizer, você não me conhece. Com estas palavras encerro minha resposta - estive o dia inteiro fazendo prova, e preciso trocar minhas fraldas.
--Kadu 23:47, 13 Março 2009 (BRT)
Gostaria de expressar minha concordância com as palavras do Kadu, que corajosamente mostrou sua indignação com uma lição de sabedoria e maturidade. E não há anacronismo nenhum aí, porém lá.
Além, urjo para que a discussão seja pautada pelo respeito.
Mais, um veículo de informação que divulgue o cotidiano de um estudante de ciência se constitui num canal de promoção do curso, na medida em que cria uma possibilidade de identificação do leitor com os próprios estudantes em aspectos de difícil transmissão por canais que independam da presença física dos interlocutores.
--Rafael (T18) 00:40, 14 Março 2009 (BRT)
Hehehe... acho que é o primeiro contato de vocês com o Daniel né? ;-)
--Eris 17:59, 14 Março 2009 (BRT)
Saulo (t15)
Posso fazer algumas sugestões caso essa proposta ultrapasse o plano das idéias (seja como revista CM ou com outro nome):
-Reportagens com ex-alunos compartilhando suas experiências no curso.
-A agenda das palestras de sexta (que parecem estar voltando).
-Divulgação de eventos CCMicos, como churrasco, sarau, evento da fuvest, restaurant week, CCineMa, etc...
-Referências para os artigos publicados por moleculentos em revistas científicas.
--Sauloho
Valeu as sugestões Saulo, se eu for levar adiante o projeto de uma nova mídia, certamente pretendo acatá-las!
Grande abraço,
--Kadu