Guia de referência proccm

De Wikoleculares
Revisão de 19h49min de 29 de junho de 2007 por Renato (discussão | contribs) (Impressão: xerox -> canon (infos corretas?))
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Abaixo são explicadas algumas tarefas simples e alguns comandos úteis de linux para a rede do PROCCM. Para dúvidas e dicas sobre o apostol (inclusive como acessar e manipular seu e-mail), consulte também a página de ajuda do apostol, ou o FAQ do apostol.

Acesso e senhas

  • Abrir um terminal no GNOME

Abra o menu Applications, vá no item Accessories e daí clique em Terminal. O terminal é o principal meio de interação com o sistema, ou deveria ser.

  • Alterar a senha do proccm

No terminal, dê o comando:

yppasswd

Preencha a senha antiga, e a seguir a nova, e confirme-a. A senha deve conter no mínimo 6 caracteres, incluindo necessariamente números e letras (maiúsculas ou minúsculas).

  • Acessar o proccm

No terminal, rode:

ssh foo@proccm.redealuno.usp.br

Se você estiver numa das máquinas da sala pró-aluno, basta:

ssh proccm
  • Alterar a senha do Windows

No Windows, dê Ctrl+Alt+Del (depois de se logar) e clique em "Alterar senha". Pelo linux, entre no proccm e rode:

smbpasswd

e entre com a senha, seguida da nova.

  • Acessar o apostol

A partir de um computador rodando Windows, siga instruções da ajuda do apostol. Para fazê-lo no linux execute num terminal:

ssh foo@apostol.cecm.usp.br

em que foo é o seu nome de usuário. A partir dos computadores do CM, este comando pode ser resumido para:

ssh foo@apostol

ou mesmo

ssh apostol

se o seu nome de usuário no proccm e no apostol forem iguais.

  • Alterar a senha do apostol

No terminal logado no apostol, execute:

passwd

E, como no caso do proccm, preencha sua senha antiga e a nova.

Manipulando arquivos

No GNOME, pode-se usar o Nautilus, similar ao Windows Explorer, acessível pelo comndo "nautilus" num terminal ou por meio de menus. No KDE há outro análogo, o Konqueror, que é também um navegador Web (meio fraco).

Entretanto, neste FAQ descreveremos como manipular (mover, copiar, apagar, proteger) arquivos através do terminal. Antes, porém uma breve introdução.


O diretório raiz, equivalente - numa comparação grosseira - ao "Meu Computador" do Windows. é o

/ 

(isso é uma barra mesmo) Abaixo dele estão localizadas as pastas do sistema:

/bin - contém os principais arquivos binários, ou seja, executáveis, ou seja, programas
/sbin - idêntico ao anterior, mas a execução é permitida apenas para o root (leia mais abaixo)
/usr - contém
/home - contém as pastas dos usuários, por exemplo /home/foo
/etc - contém arquivos de configuração do sistema
/root - o home do root
/boot - contém arquivos de inicialização
/lib - contém bibliotecas (libraries) - similares aos ".dll" do Windows
/media, /mnt - pastas onde são montados dispositivos removíveis em geral (CDs, disquetes, pen-drives)
/scratch - espaço livre para bobagens. A gravação é permitida a todos os usuários
/var - contém arquivos "variáveis", utilizados por alguns programas
/dev - contém arquivos de dispositivos físicos (tudo bem, não é tão simples assim)
/tmp - arquivos temporários em geral, pode ser escrito por qualquer usuário

Mais detalhes (e mais confiáveis) neste link.

  • Para mover arquivos:
mv ARQUIVO DESTINO

Pode ser usado também para renomear arquivos, se "DESTINO" não for uma pasta.

  • Para copiar arquivos
cp ARQUIVO DESTINO
  • Para apagar arquivos
rm ARQUIVO
  • Para apagar pastas (vazias)
rmdir PASTA

Usando CD's

Ler

Dados

Para usar um CD de dados (que não seja audio) é preciso "montá-lo". Monte com:

pmount /dev/scd0 label

O CD será montado em /media/label. Caso nenhum label seja fornecido, o pmount deve escolher algum nome de acordo com o id do CD ou o dispositivo utilizado.

Uma vez montado o CD, não será possível abrir o drive para tirá-lo de lá, por isso, quando terminar de usar, e "desmonte" com:

pumount /media/label

É bom lembrar que quando você monta o drive, outros usuários não conseguem desmontá-lo, então não se esqueça de desmontar para evitar incômodos.

Áudio

Para tocar um CD de audio pelo terminal, use o programa cdcd.

Para tocar um CD de audio no xmms é preciso mudar a configuração de leitura de analógica para digital. Para fazer isso

  • Clique no canto superior esquerdo do xmms;
  • Mova o mouse para "Opções";
  • Clique em "Preferências";
  • Clique em "CD Audio Player blablabla";
  • Clique em "Configurar";
  • Clique em "Extração digital de audio";
  • Dê todos os OK's necessários.
  • Deixe uma nota de R$50,00 no armário do Vitor (sem isso todo o trabalho anterior terá sido em vão).

Gravar

Você pode usar vários programas para essa tarefa: cdrecord, K3b, graveman e aparentemente o nautilus também faz isso. Todos eles são bem userfriendly, exceto, é claro, o cdrecord, que é modo texto, mas, como bom programa modo texto, faz tudo como você manda.

O K3b instalado nos computadores da sala, contudo, está com um pequeno problema de configuração que, na prática, inviabiliza sua utilização. Se você já tentou, sem sucesso, utilizá-lo, experimente a seguinte solução: Problemas no K3b.

Dados

É só fazer um arquivo ISO com os arquivos que você deseja gravar. Ponha tudo num mesmo diretório e rode

mkisofs -o imagem.iso -r -J pasta/

Feito isso, grave o ISO no CD usando

cdrecord -data imagem.iso

Áudio

O cdrecord grava CD's de áudio a partir de arquivos estruturados de uma certa maneira, consulte a página de manual para descobrir. Mas resumindo, você precisa de arquivos .wav 44100Hz stereo com 16-bits. Para converter os seus arquivos de áudio para esse formato, use

sox entrada.qualquerformato -r 44100 -c 2 -w saida.wav

Você pode dar um

file saida.wav

para conferir se o formato ficou certo. Agora é só gravar

cdrecord -pad -audio faixa01.wav faixa 02.wav faixaN.wav

onde -pad serve para ele deixar as amostras com o tamanho certo. Se você tiver muita sorte, vai conseguir gravar sem essa opção. É claro, você pode colocar todas as faixas num mesmo diretório e nomeá-las adequadamente (em ordem alfa-numérica).

IMPORTANTE: não se esqueça de colocar a mídia em branco no drive.


Usando dispositivos USB

Para montar um dispositivo USB, o processo é similar ao do CD, exceto que você terá que descobrir em qual device está o seu brinquedo. Ele fica dentro de /dev/disk/by-id/, e deve começar por usb, ter uma série de números de identificação, e a seguir part1 (e part2, ..., partn se o seu pendrive for particionado em vários sistemas de arquivo). Então, como no caso do CD, é só executar

pmount /dev/disk/by-id/usb-xxxxxxxxxxx-part1 label

e ele deverá ser montado em /media/label.

ATENÇÃO: a gravação em dispositivos USB é feita utilizando cache, portanto retirar o pendrive sem desmontá-lo antes pode provocar perda de dados e até corrupção do sistema de arquivos. Para desmontar, use:

pumount /media/label

Obs: eventualmente, o GNOME pode automontar seu pendrive. Mas nem por isso você pode deixar de desmontá-lo (manualmente ou pelo menu).

Abrindo arquivos

  • Para editar arquivos de texto puro - algo extremamente freqüente- há várias opções, e a escolha vai do gosto de cada um. Procure testar alguns para ver com qual você se identifica:
emacs (tecle Control+h t pra ajuda)
vim (:help para ajuda)
nano (tudo que você precisa está descrito no menu inferior)

Pode parecer que um editor de texto puro é uma coisa muito simples e de utilidade limitada. Entretanto, você perceberá que existem recursos muito úteis, especialmente quando se trata de programar e escrever em latex, entre outros.

Todos os programas abaixo podem ser executados a partir do terminal. Para isso, rode programa arquivo.

  • Para abrir arquivos .pdf: xpdf, acroread, evince.
  • Para abrir arquivos .ps: gv, evince.
  • Para abrir arquivos .dvi (o tipo gerado pelo LaTeX): xdvi.
  • Para abrir documentos do Office (do Word, Excel, Powerpoint etc.): ooffice,
  • ou, para arquivos .doc: abiword.
  • Para abrir imagens: display, gqview.
  • Para ler arquivo de texto (puro): less, more, most, ou, é claro, seu editor preferido (vi, vim, emacs etc...).
  • Para rodar vídeos: mplayer.
  • Para ouvir música, pode-se usar o xmms, similar ao Winamp: xmms,
  • ou para tocar direto do terminal: mplayer,
  • ou, para arquivos .mp3: mpg123, mpg321,
  • ou, para arquivos .ogg: ogg123.

OBS: para ouvir CDs de áudio não é necessário montá-los. Isto é, aliás, impossível.

Para descompactar:

  • Arquivos .tar.bz2: tar -jxf
  • Arquivos .tar: tar -xf
  • Arquivos .tar.gz: tar -zxf
  • Arquivos .zip: unzip
  • Arquivos .rar: unrar x

LaTeX

O LaTeX é um pacote feito para a preparação de textos impressos de alta qualidade, especialmente para textos matemáticos e muito útil para fazer relatórios. Ele foi desenvolvido por Leslie Lamport a partir do programa TeX criado por Donald Knuth.

Gnuplot

O gnuplot é um programa para fazer gráficos. Também é útil para fazer relatórios.

Comandos diversos

  • Para abrir outra sessão do X (outro gerenciador de janelas):
startx -- :1

Essa sessão "fica" no Ctrl+Alt+F8 (a primeira sessão é no Ctrl+Alt+F7). Note que o default é abrir no GNOME, independente do gerenciador de janelas escolhido no GDM; para alterar isso, é necessário editar o arquivo /home/foo/.xsession, colocando nele o comando para iniciar o seu gerenciador de janelas favorito. Alguns exemplos:

startfluxbox
evilwm
wmaker
fvwm
startkde
ratpoison

Obs: Use apenas um deles, claro. Espero que também seja evidente a qual gerenciador de janelas cada comando corresponde.

  • Para encontrar arquivos:
find -iname ALVO
  • Para travar a tela:
xlock
  • Para ver espaço ocupado por vários arquivos:
du -h ALVO 

(u=used; f=free)

  • Para fazer contas
maxima

Identificando usuários

  • Para saber quem é o usuário foo, dê o comando
finger foo

A busca é feita no nome completo e username de todos os usuários, mas apenas localiza palavras inteiras (por exemplo: "finger a" retorna um número pequeno de usuários).

  • Para mudar as informações que aparecem sobre você, logue-se no proccm e use
chfn

e mude o que for necessário. Repare que não é permitido a um usuário alterar o próprio nome. Feito isso, mande um e-mail para

proaluno@listas.cecm.usp.br

pedindo para algum administrador atualizar os dados (peça para dar make no /var/yp). Isso é necessáro para que as alterações se façam visíveis em todas as máquinas - até lá, apenas no proccm as alterações serão visíveis.

  • Se você quer que seu plano seja exibido pelo comando finger, basta criar no seu home um arquivo de texto puro chamado .plan e descrever ali como você pretende conquistar o mundo.

Impressão

  • Para imprimir arquivos

Supondo que a impressora (optra) esteja de bom humor, é bastante simples: basta mandar imprimir a partir do programa que você usa, seja lá qual for (firefox, openoffice, xpdf etc.). Caso seja um arquivo postscript (.ps) ou pdf (ou alguns outros, até, mas esses é melhor não arriscar), pode-se usar o comando:

lpr arquivo.ps
  • Para imprimir usando a Canon, o procedimento é o mesmo, mas é necessário escolher a impressora canon nas opções de impressão ou, no terminal, usar:
lpr -P canon arquivo.ps

É importante observar que essa impressora está configurada para imprimir em frente e verso. Também deve-se notar que as folhas devem ser colocadas na bandeja 2, na posição vertical.

  • Para imprimir apenas na frente usando a Canon, é possível editar o arquivo postscript para inserir as páginas em branco necessárias no interior do documento. Para isso, pode-se usar um script bem tosco escrito por mim que se encontra em /home/renato/bin/psinsblank. Rode sem opções para ajuda.
  • Para verificar a fila de impressão da optra na máquina em que você está:
lpq

ou, para ver a da Canon:

lpq -P canon

ou de todas:

lpq -a

Se existe outro trabalho na frente do seu, ele será impresso antes, e apenas o root pode remover da fila trabalhos alheios. Por isso é importante removê-los caso eles fiquem pendentes, como descrito abaixo.

  • Para remover arquivos da fila de impressão - o que deve ser feito quando você desiste da impressão, seja por problemas com a impressora, ou falta de papel, ou X:
lprm #job

onde #job é o número do trabalho que aparece na lista do lpq.

  • Para converter um arquivo pdf em postscript:
pdf2ps arquivo.pdf

Manipulação de arquivos postscript

Teste os comandos a seguir antes de imprimir muitas folhas, eventualmente as páginas do verso podem sair invertidas. Use por sua conta e risco.

  • Para selecionar apenas algumas páginas de um arquivo postscript:
psselect -e -r -p3-14,20-42,50 arquivo.ps saida.ps

O comando seleciona todas as páginas pares (-e para even - as ímpares seria com -o de odd) entre 3 e 14, entre 20 e 42, e ainda a 50 em ordem reversa (-r). Note que a contagem das páginas começa por 1, independentemente da numeração interna delas.

  • Para converter um arquivo postscript de modo a encaixar 2 páginas em uma só (supondo que o tamanho de página é a4):
pstops "2:0L@.7(21cm,0)+1L@.7(21cm,14.85cm)" arquivo.ps arquivo_novo.ps

Caso a intenção seja imprimir na Xerox, rode o comando para inverter as páginas pares, mais abaixo.

  • Para fazer um livreto a partir de um arquivo postscript
/home/renato/bin/ps2book -p a4 -m a4 input.ps -o livreto.ps
  • Para imprimir livretos de arquivos djvu, basta usar o djview e selecionar essa opção na guia "booklet". Note que para imprimir na Xerox é necessário imprimir para um arquivo postscript e rodar o comando abaixo.
  • Para inverter as páginas pares (geralmente é necessário para imprimir algumas coisas na Xerox) de um um arquivo postscript, use:
pstops -pa4 '2:0,1U(1w,1h)' arquivo.ps arquivo2.ps

em que arquivo.ps é o arquivo original e arquivo2.ps é o arquivo novo a ser impresso.