Configurando um PC da rede proaluno

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Este guia ensina a configurar um computador da sala proaluno do zero. ANTES DE COMEÇAR LEIA BEM AS INSTRUÇÕES E TOME AS DEVIDAS PRECAUÇÕES!

ArchLinux

Neste tutorial é ensinado a instalar a distribuição ArchLinux em um computador. É altamente recomendado o uso da versão 64 bits. A ArchWiki é sua amiga. Aprenda a usá-la: Beginners' Guide da ArchWiki (ou Installation Guide para os malandrinhos). O tutorial supõe que você está logado como root em todas as etapas. De maneira resumida, os principais passos são:


Instalação base

Esta seção deve ser seguida junto ao manual de instalação. Leia tudo antes de começar.

Obtenha uma ISO de um dos links nesta página instale-a no pen-drive com o seguinte comando

# dd bs=4M if=/path/to/archlinux.iso of=/dev/sdx status=progress oflag=sync

Ao entrar no sistema de instalação a partir do pendrive, configure o teclado em portugues

# loadkeys br-abnt2

Se o comando

# ping www.google.com

der erro, configure a rede:

# nano /etc/dhcpcd.conf                                                                                                                                                   
 interface [nome da interface]                                                                                                                                             
 static ip_address=[endereco da maquina no proccm:/etc/hosts]                                                                                                              
 static routers=192.168.0.127                                                                                                                                              
 static domain_name_servers=192.168.0.127                                                                                                                                  
                                                                                                                                                                         

nome da interface = enp2s0 ou algo parecido (ip link)

# systemctl restart dhcpcd.service  

verifique as partições existentes

# lsblk

O esquema que usamos é o seguinte:

/  (root) (+- 20 GB)
swap (+- 3GB)
/scratch (+- 200GB)

O particionamento pode ser feito usando o parted. Não esqueça de formatar uma partição que será usada como /scratch. Esta partição é livre para os usuários brincarem localmente, sem exceder sua quota. Deixe um espaço razoável nesta partição. Se esta partição já existir, não a formate. Esta partição e a partição de swap devem ser adicionadas ao arquivo /etc/fstab para que sejam montadas na inicialização do sistema. Faremos isso no futuro.

Vamos agora formatar a partição /:

# mkfs.ext4 /dev/sdaX

Onde X é o numero da partição desejada. Montamos esta partição em /mnt:

# mount /dev/sdaX /mnt

Podemos formatar a partição scratch da mesma forma:

# mkfs.ext4 /dev/sdaY

Onde Y é o numero da partição desejada. Montamos esta partição em /mnt/scratch:

# mkdir /mnt/scratch
# mount /dev/sdaZ /mnt/scratch

Para criar partição Swap:

# mkswap /dev/sdaY
# swapon /dev/sdaY

Agora instalaremos o sistema base:

# pacstrap -i /mnt base base-devel linux linux-firmware

Além disso, vamos instalar alguns pacotes mínimos:

# pacstrap -i /mnt nano vi less dhcpcd man-db man-pages

Agora geramos o fstab

# genfstab -U /mnt > /mnt/etc/fstab

Verifique se os diretórios /, scratch e também a partição swap estão sendo montadas nesse arquivo. Entramos no sistema que acabamos de instalar, fazendo:

# arch-chroot /mnt /bin/bash

Configurações do gerenciador de pacotes

No arquivo /etc/pacman.conf, faça as seguintes modificações (TOME CUIDADO AO ALTERAR ARQUIVOS COMO ROOT! CONVÉM FAZER UM BACKUP ANTES) :

Descomente as linhas:

Color
VerbosePkgLists
[multilib]
Include=/etc/pacman.d/mirrorlist

Descomente e edite a linha:

ParallelDownloads = 25

Opcionalmente adicione a seguinte linha, na seção Misc options:

ILoveCandy

Locale

No arquivo /etc/locale.gen, descomente as linhas:

en_US.UTF-8 UTF-8
pt_BR.UTF-8 UTF-8

Não esqueça de rodar o comando:

# locale-gen

E no arquivo /etc/locale.conf, coloque a linha:

LANG=en_US.UTF-8

Fonte do console e keymap

No arquivo /etc/vconsole.conf, coloque as linhas

 KEYMAP=br-abnt2

Hora Local e Relógio

Para configurar a zona da hora local para São Paulo, execute o seguinte comando

# ln -sf /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime

Para configurar o relógio da máquina como UTC, execute o seguinte comando

# hwclock --systohc --utc

Configuração inicial da Rede

Abra o arquivo /etc/hosts em um editor de texto. Comente o que já está no arquivo, pois não será necessário para nós (insira # ao início das linhas) e insira as seguintes linhas, onde X se refere ao ip da máquina, que pode ser visto no arquivo /etc/hosts do proccm:

# The following lines are desirable for IPv4 capable hosts
127.0.0.1       localhost
192.168.0.X     nome da máquina
143.107.79.66   proccm
143.107.90.10   fleming

# The following lines are desirable for IPv6 capable hosts
::1             localhost ip6-localhost ip6-loopback
ff02::1         ip6-allnodes
ff02::2         ip6-allrouters

Verificar o nome da máquina no arquivo /etc/hosts do servidor. Coloque o nome da máquina também no arquivo /etc/hostname:

# echo nome da máquina > /etc/hostname

Usuário root

Configure a senha do root usando o comando

# passwd

Bootloader

Nas máquinas atuais (29/04/2014), que usam BIOS e partições MBR, o ideal é instalar o bootloader grub (e o os-prober caso a máquina possua outro sistema operacional ou Window$). Isso deve ser feito na relativa etapa do manual de instalação. Caso a máquina use UEFI, é recomendado o uso do systemd-boot. Além disso, instalamos o pacote intel-ucode, firmware (microcode) para processadores Intel (necessário apenas se o processador for Intel). O grub identificará automaticamente que intel-ucode está instalado e irá gerar uma configuração default que atualiza o firmware automaticamente. Para instalar o grub intel-ucode:

# pacman -S grub intel-ucode
# grub-install --recheck /dev/sda
# grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg

Neste ponto, o sistema deve estar funcionando, mas apenas o usuário root estará acessível. Garanta que o sistema está ligando normalmente e que os eventuais outros sistemas operacionais continuam ligando normalmente. Além disso, as partições /scratch e de swap devem estar sendo montadas durante a inicialização do sistema.

Utilitários

 # pacman -S bash-completion quota-tools ntfs-3g

Os pacotes podem ser separados em grupos:

  • net-tools pkgfile bash-completion: utilitários necessários para facilitar a administração do sistema
  • ntfs-3g: opcional, para acessar partições NTFS (que são padrão no Windows)

Rede (Winter is coming)

A partir daqui configuraremos a rede (para usar IP fixo, partições NFS e o servidor NIS).

IP fixo

Recentemente fizemos algumas mudanças na configuração da rede para facilitar algumas coisas. Antes configurávamos o ip fixo direto em cada máquina. Agora a máquina pede um ip por dhcp e o servidor se encarrega em dar sempre o mesmo ip baseado no MAC address. Para configurar o cliente dhcp, crie o arquivo /etc/systemd/network/wired.network com o segundo conteúdo:

 [Match]
 Name=NOME DA INTERFACE
 
 [Network]
 DHCP=ipv4

Agora inicie e permita os seguintes serviços:

 # systemctl start systemd-networkd systemd-resolved
 # systemctl enable systemd-networkd systemd-resolved

Por fim, crie o seguinte symlink:

 # ln -sf /run/systemd/resolve/resolv.conf /etc/resolv.conf

OBS:por um bug do systemd-resolved, a opção search não é puxada para o resolv.conf. Mesmo se definirmos ela manualmente, ela não funciona. Isso significa que não poderemos dar "ping cliente", apenas "ping cliente.proccm.redealuno.usp.br". Achamos que vale a pena ficar com esse bug por enquanto por causa das vantagens do systemd-networkd, mas buscaremos resolvê-lo.

SSH

Instale o pacote openssh:

 # pacman -S openssh

Agora, devemos ativar os serviços do SSH e do DHCPCD:

# systemctl start sshd.service
# systemctl enable sshd.service

Para permitir acesso como por SSH sem precisar digitar senha (apenas a partir do proccm, senão seria uma falha SÉRIA de segurança), adicione a chave pública do proccm ao /root/.ssh/authorized_keys rodando o seguinte comando:

# scp usuário@proccm:/root/.chave_publica_rsa_proccm /root/.ssh/authorized_keys

A partir deste ponto já será possível:

  • Verificar que o IP da máquina está fixo (192.168.0.X)
  • Se comunicar com o servidor através do seu nome (ping proccm)
  • Logar na máquina a partir do servidor (ssh root@nome-da-máquina)
  • Logar no servidor a partir da máquina (ssh usuário@proccm)

Montando partições NFS

Nesta seção, vamos montar as partições NFS /home, /scripts e /var/games do servidor. Para isso, instale o pcaote nfs-utils:

# pacman -S nfs-utils

Agora devemos ligar alguns serviços do systemd:

# systemctl start rpcbind.service
# systemctl start nfs-client.target
# systemctl start remote-fs.target

Além disso, habilitaremos os serviços para serem iniciados junto ao sistema:

# systemctl enable rpcbind.service
# systemctl enable nfs-client.target
# systemctl enable remote-fs.target

E para que garantirmos a conexão ao servidor PROCCM antes de tentarmos montar as partições NFS, habilitamos:

# systemctl enable systemd-networkd.service
# systemctl enable systemd-networkd-wait-online.service

Além disso editamos os seguintes serviços:

# systemctl edit --full rpcbind.service
# systemctl edit --full nfs-client.target
# systemctl daemon-reload

adicionando a seguinte linha dentro da seção [Unit]:

After=network-online.target

Caso não o fizéssemos, o sistema poderia tentar montar as partições antes de se conectar e falharia.

Neste ponto, devemos conseguir montar a partição /home usando:

# mount -t nfs -o 'vers=3' proccm:/home /home

Agora, precisamos editar o arquivo /etc/fstab para definir a montagem automática. Neste arquivo, adicione as linhas:

# /home
192.168.0.127:/home	   /home	nfs	vers=3,x-systemd.automount,x-systemd.device-timeout=10,tcp,wsize=16384,rsize=16384     0 0

# /var/games 
192.168.0.127:/var/games  /var/games	nfs	vers=3,bg,x-systemd.automount,x-systemd.device-timeout=10,tcp,wsize=16384,rsize=16384  0 0

# /scripts
192.168.0.127:/scripts	   /scripts	nfs	vers=3,bg,x-systemd.automount,x-systemd.device-timeout=10,tcp,wsize=16384,rsize=16384  0 0

Para adicionar /scripts ao PATH, adicione ao fim de /etc/bash.bashrc:

export PATH=$PATH:/scripts

Desde a versão 228 do pacote systemd, a montagem dos diretórios por nfs não é mais feita automaticamente, então deve-se editar o arquivo /usr/lib/tmpfiles.d/home.conf para:

 v /home 0755 - - -
 v /srv 0755 - - -


Neste ponto, o sistema deve conseguir montar as partições automaticamente durante a inicialização. Um fato relevante é que este passo deve ser feito após a configuração da rede, pois o servidor só permitirá a montagem de partições para máquinas correspondentes a IPs conhecidos.

Cliente LDAP

Cliente foi configurado conforme wiki do arch (https://wiki.archlinux.org/index.php/OpenLDAP#The_client e https://wiki.archlinux.org/index.php/LDAP_authentication#Client_Setup). Comece instalando o pacote openldap.

 # pacman -S openldap

Copie o arquivo /etc/ssl/certs/cacert.pem do proccm para /etc/ssl/certs/ca.cert do cliente. Em seguida adicione as seguintes linhas ao arquivo /etc/openldap/ldap.conf:

 BASE            dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br
 URI             ldap://proccm.redealuno.usp.br:porta
 
 TLS_CACERT /etc/ssl/certs/ca.cert

Lembre-se: porta deve ser substituído pelo número da porta onde o servidor está rodando o daemon do ldap. Não colocaremos aqui por motivos de segurança.

Agora instale o pacote nss-pam-ldapd. Depois edite o arquivo /etc/nsswitch.conf:

 passwd: files mymachines systemd ldap
 group: files mymachines systemd ldap
 shadow: files mymachines systemd ldap

Agora mude as linhas do arquivo /etc/nslcd.conf:

 uri	ldap://proccm.redealuno.usp.br:porta
 base  dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br
 rootpwmoddn cn=admin,dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br
 base	group	ou=Group,dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br
 base	passwd	ou=People,dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br
 base	shadow	ou=People,dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br
 ssl	start_tls
 tls_cacertfile	/etc/ssl/certs/ca.cert

Habilite e inicie o serviço nslcd.service:

 # systemctl enable nslcd.service
 # systemctl start nslcd.service

Neste ponto você já deve conseguir ver os usuários na base de dados com o seguinte comando:

 $ getent passwd

Agora edite o arquivo /etc/pam.d/system-auth adicionando as linhas com pam_ldap.so da seguinte forma:

 auth      sufficient pam_ldap.so
 auth      required  pam_unix.so     try_first_pass nullok
 auth      optional  pam_permit.so
 auth      required  pam_env.so
 
 account   sufficient pam_ldap.so
 account   required  pam_unix.so
 account   optional  pam_permit.so
 account   required  pam_time.so
 
 password  sufficient pam_ldap.so
 password  required  pam_unix.so     try_first_pass nullok sha512 shadow
 password  optional  pam_permit.so
 
 session   required  pam_limits.so
 session   required  pam_unix.so
 session   optional  pam_ldap.so
 session   optional  pam_permit.so

Agora aos arquivos /etc/pam.d/su /etc/pam.d/su-l adicione as linhas com pam_ldap.so e use_first_pass da segiunte forma (sim, eles devem ficar iguais):

 #%PAM-1.0
 auth      sufficient    pam_ldap.so
 auth      sufficient    pam_rootok.so
 # Uncomment the following line to implicitly trust users in the "wheel" group.
 #auth     sufficient    pam_wheel.so trust use_uid
 # Uncomment the following line to require a user to be in the "wheel" group.
 #auth     required      pam_wheel.so use_uid
 auth      required	pam_unix.so use_first_pass
 account   sufficient    pam_ldap.so
 account   required	pam_unix.so
 session   sufficient    pam_ldap.so
 session   required	pam_unix.so


Adicione a linha com pam_ldap.so ao arquivo /etc/pam.d/passwd:

 #%PAM-1.0
 password        sufficient      pam_ldap.so
 #password       required        pam_cracklib.so difok=2 minlen=8 dcredit=2 ocredit=2 retry=3
 #password       required        pam_unix.so sha512 shadow use_authtok
 password        required        pam_unix.so sha512 shadow nullok

Teste o funcionamento da autenticação ldap do cliente logando em um usuário normalmente.

Teste o funcionamento da criptografia:

 ldapwhoami -H ldap://proccm.redealuno.usp.br:porta -x -ZZ

Interface gráfica

Apesar de opcional, é importante que instalemos a interface gráfica nos computadores que configuramos. Neste tutorial, iremos instalar o servidor Xorg e o ambiente GNOME.

Se você seguiu a recomendação e baixou o Arch 64-bit, em /etc/pacman.conf, descomente as seguintes linhas:

# [multilib]
# Include = /etc/pacman.d/mirrorlist

Isto é feito para poder instalar corretamente programas 32-bit no nosso sistema. Se vocẽ seguiu este guia, este passo já deve ter sido efetuado anteriormente.

Drivers de vídeo

 # pacman -S mesa lib32-mesa libva-intel-driver

Xorg

O servidor de janelas Xorg é a implementação de referência do protocolo X atualmente. Para usufruirmos dele precisamos dos seguintes pacotes:

# pacman -S xorg-server xf86-video-intel

Defina o layout do teclado do xorg para br:

 # localectl set-x11-keymap br

NOTA: Futuramente é possível que seja instalado apenas o Wayland ao invés do Xorg.

GNOME

Para instalar esse ambiente, instalamos o grupo gnome e alguns outros pacotes uteis, fazendo:

# pacman -S gnome gnome-tweaks gimp firefox chromium celluloid vlc texmaker ttf-ubuntu-font-family

E desinstalar os seguintes pacotes (superfluos):

# pacman -Rns epiphany gnome-boxes totem

E iniciamos o serviço referente ao GDM:

# sudo -u gdm dbus-launch gsettings set org.gnome.login-screen disable-user-list true
# systemctl enable gdm

Neste ponto, deve ser possível fazer login na interface gráfica.

É necessário também configurar o teclado em português no gdm (no login) Para isso, entre no GNOME e vá em Settings > Keyboard > Input Sources > Login Screen. Em "input sources", clique em "+", digite a senha de root e adicione o teclado em português do Brasil.

Detalhes finais

AUR helper

Para facilitar a instalação de pacotes da AUR, instalaremos o yay. Para conhecer outros pacotes, visite a página de AUR helpers da wiki archlinux. Como o yay é da da AUR, teremos que compilar. Para mais informações visite da página da AUR da wiki archlinux.

Como não é permitido compilar sendo root, faça isso a partir de um usuário sudoer

Agora iremos clonar o repositório do pacote. Para isso você precisará instalar o pacote git:

# pacman -S git

Agora clone o repositório no diretório /tmp logado como o usuário criado:

$ cd /tmp
$ git clone https://aur.archlinux.org/yay.git

Agora iremos compilar o pacote:

$ cd yay 
$ makepkg -sirc

Por um problema de permissões, o yay não está conseguindo acessar a home dos usuários. Caso tenha esse problema, adicione a flag "--builddir /tmp" quando for instalar algo com yay.

Utilitários

Alguns utilitários são interessantes tanto para adimistradores quanto para usuários:

# pacman -S unrar wget mlocate tree emacs vim
# yay -S sublime-text-4 sublime-merge

Impressora

Primeiramente instalamos o CUPS, sistema de impressão utilizado no Linux:

# pacman -S cups libcups


Feito isso, podemos habilitar o serviço do CUPS (servidor e cliente de impressão, que foi instalado no início do tutorial) fazendo;

# systemctl start cups.service
# systemctl enable cups.service

Instalamos agora o driver da impressora sendo usada pela rede do PROCCM. Atualmente (2022) é usada a impressora Samsung, cujo driver está presente somente na AUR:

$ yay -S samsung-unified-driver

Agora podemos adicionar a impressora, usando a interface web do CUPS, acessível via o menu de aplicativos ou pelo endereço localhost:631. Siga os seguintes passos:

  • Clique em Administration
  • Clique em Add printer
  • Faça login como root
  • Selecione Internet Printing Protocol (ipp)
  • Clique em continue
  • Connection: ipp://143.107.90.4/ipp/printer
  • Name: Samsung
  • Description:
  • Location: Favo 22
  • Clique em continue
  • Make: SAMSUNG
  • Clique em continue
  • Model: Samsung M408x Series PS (en)
  • Clique em Add Printer
  • Clique em General
  • Two-sided: Long Edge
  • Paper Size: A4
  • Clique em Set Default Options

Neste ponto, deve ser possível imprimir uma página de teste na impressora configurada.

Obs: foi detecatdo um bug que estava impedindo a impressão frente e verso. Para evitá-lo, quando for imprimir, clique em "Page Handling" (en) ou gestão de páginas (pt-br) e certifique-se que está desmarcada a opção "select page size using document page size" (en) ou "Selecionar o tamanho da página utilizando o tamanho da página do documento" (pt-br).

Scanner

Instale o pacote sane:

 # pacman -S sane

Para acessar pela rede, adicione ao final do arquivo /etc/sane.d/xerox_mfp.conf a seguinte linha:

 tcp 143.107.90.4

Office

Alguns pacotes são necessários para a edição de documentos:

# pacman -S libreoffice-still libreoffice-still-pt-br texlive-most inkscape

Após instalar o libreoffice, para instalar as fontes como Arial e Times New Roman:

$ yay -S ttf-ms-fonts

Também instalamos os pacotes noto fonts, para caracteres Unicode:

# pacman -S noto-fonts-cjk noto-fonts-emoji noto-fonts

Computação Científica

Para instalar os pacotes relacionados a computação científica, rode:

# pacman -S python-matplotlib python-scipy python-numpy python-sympy python-pandas jupyter-notebook r tk julia octave gnuplot gdb valgrind

Outros softwares

Atualmente são usados alguns softwares adicionais nos PCs do favo, mas isso pode mudar com o passar do tempo. São eles:

  • julia-git (AUR, opcional, irá sobrescrever a instalação de Julia que fizemos no passo anterior)
  • google-chrome (AUR)
  • gnome-mines
  • armagetronad (vulgo Tronzinho)
  • gnome-latex e/ou texmaker e/ou texstudio (no caso de gnome-latex instale hunspell-pt-br da aur para spell checking em português)
  • figlet (para o script proccmfetch funcionar)

Copiando uma instalação com rsync

Vamos apresentar uma forma alternativa de instalar uma imagem em um pc da proaluno usando o rsync. Para isso precisamos de um cliente funcional(fonte) e iremos copiar a imagem desse para outro cliente(destino).

Inicialização no cliente fonte

Primeiramente, temos que executar alguns passos no cliente fonte, instale o rsync(se não tiver):

# pacman -S rsync

além disso, é necessário permitir o login como root via ssh, vá em "/etc/ssh/sshd_config" e mude a linha

#PermitRootLogin prohibit-password

para

PermitRootLogin yes

Após isso reinicie o serviço de ssh:

# systemctl restart sshd.socket

Re-comente a linha no "/etc/ssh/sshd_config":

#PermitRootLogin yes

LEMBRE-SE de reiniciar o serviço de ssh novamente quando terminar o processo.

Com isso o cliente fonte já esta pronto, desative a hibernação para não atrapalhar o processo de cópia.

Cliente destino

Copiando a instalação

Primeiramente, crie uma imagem do arch como descrito acima. Na imagem do arch faça:

# loadkeys br-abt2

Cheque qual é a partição root (em geral será a com +- 20 GB) com:

# lsblk

E formate a partição root (sdaX a partição root) com:

# mkfs.ext4 /dev/sdaX

Após isso monte a partição root:

# mount /dev/sdaX /mnt

Como o cliente fonte da imagem já está preparado, basta fazer:

# rsync -aAXv --exclude={"/home/*","/scratch/*","/var/cache/pacman/pkg/*","/dev/*","/proc/*","/sys/*","/tmp/*","/run/*","/mnt/*","/media/*","/lost+found"} 192.168.0.X:/ /mnt

em que X é o cliente do qual você está copiando a instalação. A opção --exclude evita a cópia de arquivos indesejados, porém, as pastas serão copiadas mesmo estando vazias.

Configurando a instalação

Após a conclusão da cópia precisamos mudar algumas coisas na instalação. Primeiramente monte o scratch e o swap:

# mount /dev/sdaZ /mnt/scratch
# swapon /dev/sdaY

Agora geramos o fstab:

# genfstab -U /mnt > /mnt/etc/fstab

Verifique se os diretórios /, scratch e também a partição swap estão sendo montadas nesse arquivo. Entramos no sistema que acabamos de instalar, fazendo:

# arch-chroot /mnt /bin/bash

Vamos ter que alterar alguns arquivos como

/etc/hosts
/etc/hostname
/etc/systemd/network/wired.network

para alterar o último cheque a interface de rede com ip link. Após isso faça:

# mkinitcpio -p linux

para criar o initial ramdisk e

# grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg

para configurar o bootloader e faça:

# rm /etc/machine-id

Agora, precisamos editar o arquivo /etc/fstab para definir a montagem automática. Neste arquivo, adicione as linhas:

# /home
192.168.0.127:/home	   /home	nfs	vers=3,x-systemd.automount,x-systemd.device-timeout=10,tcp,wsize=16384,rsize=16384     0 0

# /var/games 
192.168.0.127:/var/games  /var/games	nfs	vers=3,bg,x-systemd.automount,x-systemd.device-timeout=10,tcp,wsize=16384,rsize=16384  0 0

# /scripts
192.168.0.127:/scripts	   /scripts	nfs	vers=3,bg,x-systemd.automount,x-systemd.device-timeout=10,tcp,wsize=16384,rsize=16384  0 0

Agora, basta reinicializar o cliente e o mesmo deve estar pronto para uso.

Caso você não tenha re-comentado a linha no /etc/ssh/sshd_config da fonte, ela será copiada descomentada. Lembre-se de recomentar ela no computador fonte e no computador destino caso necessário, e reiniciar o serviço sshd.service.

Xubuntu

Antes da mudança do sistema operacional da Sala Pró-Aluno para Arch Linux, o padrão era o Xubuntu. Mantivemos aqui o tutorial para referência.

Instalação do sistema

Estamos usando a distribuição Xubuntu, em sua versão 32 bit, atualmente. Nossa política é: manter na versão LTS (atualmente, a 12.04) até que ela perca suporte - a estabilidade da rede é vital, e é MUITO trabalhoso ficar atualizando a cada versão que sair. Nossas partições, atualmente, seguem o seguinte esquema:

ext4, 20 GB. Ponto de montagem: /
swap, 2 GB.
ext4, o que sobrar de espaço livre. Ponto de montagem: /scratch

Observação: se estiver formatando um computador que já estava em uso, tome cuidado para não formatar a /scratch!

Instalação de pacotes

Então, é preciso instalar os pacotes que nós usamos na rede. A lista atual de pacotes a instalar é:

armagetronad audacious audacity awesome binutils-gold brasero build-essential chromium-browser eclipse elinks emacs evilwm evince finger firefox flashplugin-nonfree fluxbox fortune freeglut3-dev frozen-bubble fvwm gdb geany gedit ghc gimp git-core gnuplot grace imagemagick inkscape ipython jumpnbump jython kile kolourpaint4 koules libglw1-mesa-dev lyx mercurial moc mplayer nfs-common nis ocaml okular openjdk-6-jre openntpd openssh-server pidgin pidgin-skype pymol python3 python-matplotlib python-numpy python-scipy python-sympy qemu quota rar ratpoison r-base rtorrent scite screen solarwolf subversion terminator texlive texmaker traceroute transmission unrar unzip valgrind vim vlc wxmaxima xbindkeys xclip xdotool xfig xjump xlockmore xmonad xpdf xtrlock zip zsh

Obviamente, dê apt-get update e então apt-get install tudo isso. Note que, no meio da instalação dos pacotes, será perguntado qual o servidor NIS que você deseja usar. Coloque nis.proccm.redealuno.usp.br.

NIS

As contas dos alunos ficam no proccm, e a autenticação do login nos computadores é feita usando esse serviço, sendo o proccm o servidor NIS.

Para configurar, adicione ao /etc/passwd:

+::::::

E ao /etc/shadow:

+::::::::

E ao /etc/gshadow:

+:::

NFS

A /home dos usuários fica no proccm, assim como os scores dos joguinhos e os scripts personalizados da rede. O compartilhamento é feito por meio do serviço NFS (Network File System), que permite montar partições de um sistema alheio no computador.

Para configurar, adicione as seguintes linhas ao /etc/fstab:

# /home
192.168.0.127:/home     /home   nfs     tcp,wsize=16384,rsize=16384     0       0
# /var/games
192.168.0.127:/var/games        /var/games      nfs     bg,tcp,wsize=16384,rsize=16384  0       0
# /scripts
192.168.0.127:/scripts          /scripts        nfs     bg,tcp,wsize=16384,rsize=16384  0       0

Certifique-se de que a pasta /scripts existe. Se não existir, crie-a.

Depois deste passo, você pode ou reiniciar o computador, ou montar tudo na mão, rodando, como root:

mount 192.168.0.127:/home /home

E o mesmo para a /var/games e para a /scripts.

Definir o IP do computador

Troque o conteúdo do /etc/network/interfaces por

auto lo
iface lo inet loopback

auto eth0
iface eth0 inet static
address 192.168.0.N
netmask 255.255.255.0
gateway 192.168.0.127

Sendo N o número do computador. Por convenção, N = 1 para o computador imediatamente à frente da mesa do CEO Mineo, 2 para o próximo, etc.

Feito isso, rode /etc/init.d/networking restart, para as mudanças fazerem efeito.

DNS

Acrescente ao arquivo /etc/resolvconf/resolv.conf.d/head as seguintes linhas:

domain proccm.redealuno.usp.br
search proccm.redealuno.usp.br
nameserver 192.168.0.127
nameserver 143.107.253.3
nameserver 143.107.253.5

Feito este passo, rode /etc/init.d/resolvconf restart para fazer o DNS. Feito isso, a conexão do computador com a rede local e com a internet está finalizada. Nas próximas vezes em que ele for ligado, a conexão será estabelecida automaticamente.

Para entender melhor este passo e o anterior, veja o primeiro link recomendado.

SSH

Para permitir acesso por SSH como root sem senha a partir do proccm, adicione a chave pública do proccm ao /root/.ssh/authorized_keys (pode ser preciso criar a pasta .ssh):

ssh-dss AAAAB3NzaC1kc3MAAACBANlP6zHw+3C7OhdkO4EXvrgdT590+g4LzFvp4mLL0DkDRlvPSfqrwrYmF6H7ATeGtXUoOCmiWpxsvm4ERKn6wbuRIuA8DZ2AE8re8UM8oVmSJL0V1uyLdx/0BhbRVK9lRwJ7/EaqK0mwl0T9ripzdWTnYvauxGg3PluztSbGpoNXAAAAFQD55+nR0jLNLVJy/WbMrEmyjaqr/wAAAIEApKpkHOiD6IrSIIvci0iP63Kc+ozKfI+LkDK/JXPUduggSJ5kRXbqAX5HCnGZnCwh64lOpXC8fhgSsx3stqtV/zzQJ4P31PoXKSBvlT6E5/Iillr/5aAT2OJ9i98jWg1G+gcEjoN1a2AoKpgmJgnLuvyH1CE3Sqe1yI5IVB5iPqQAAACALwuYFCc9U/510egrV37PSPFSvDVFsqgtGk8EPYZRE1H3jqKqtXxEUtabsGpDKJeVYPia2Wr70Ju+v+WVQBQ02h0O3KdcIhSNoi6KVN3XLjmCgu7XnQ60hNN0SZKY1rU86qPtGce7okWrsX9MKKTyDJopqMNOyTx5utR9yx4Hnzg= root@proccm2

Impressão

Instale o driver, disponível aqui, e adicione a impressora pelo menu do Xfce (Menu > Sistema > Impressão, instalação bem intuitiva)

Detalhes finais

Para evitar que o LightDM dê a opção para guests logarem, adicione a seguinte linha ao /etc/lightdm/lightdm.conf:

allow-guest=false


E é isso! O computador deve estar pronto para uso, feitos esses passos.