Massacre do Bambu

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O Massacre do Bambu é como foi denominado o fim do terceiro semestre do ciclo básico da T15, quando após um semestre desgastante e de terríveis semanas do apocalipse, a T15, exausta, finalizou o semestre com a amputação de 4 de seus membros.

Alguns nomes de importância no acontecimento foram: os professores Koiti, Saulo, Quina e o aluno Gustavo (T15).

Antecedentes

O terceiro semestre costumava ser o mais difícil do ciclo básico, tanto pela carga horária um pouco maior (devido ao Lab de Biomol), quanto pela dificuldade das matérias. Isso pode ter mudado com as mudanças no programa de biologia.

Koiti

O terceiro semestre da T15 (segundo semestre de 2006) foi especialmente maçante pelo difícil relacionamento com o professor Koiti, e apesar dos muitos esforços no sentido de melhorá-lo não foi bem sucedido: as aulas eram completamente incompreensíveis (exceto, talvez, para o Fena), os alunos não sabiam o que e onde estudar e eram completamente surpreendidos pelas questões das provas. Duas vezes foram redigidas cartas ao professor alertando sobre a gravidade da situação, mas apesar de uma tentativa de diálogo, não se conseguiu resolver o problema. Após duas provas desastrosas, uma das quais foi anulada (por acordo mútuo proposto pelo professor), uma terceira prova facilitada reascendeu esperanças para boa parte da turma, com ajuda de uma mudança dos critérios de cálculo de nota.

DotA

Para piorar as coisas, a sala se encontrava completamente desmoralizada, com uma presença típica de 2 ou 3 alunos em quase todas as matérias e de difícil melhora, apesar das tentativas de chamar as pessoas e das reclamações dos professores.

Um advento que foi ao mesmo tempo causa e consequência dos problemas foi o vício generalizado no DotA, um mod de Warcraft 3, que inicialmente capturando o Saulo foi tragando os outros num efeito dominó, ou buraco negro. O fato é que a existência do DotA era um recurso de fuga perfeito aos moleculentos com alto poder de auto-engano.

As semanas do apocalipse

As semanas do apocalipse foram o período de provas de fim de semestre, que durou de duas a três semanas, transcorridas entre novembro e dezembro de 2006. Foi o período mais tenso do semestre, os alunos já desgastados e desanimados enfrentaram diversas provas como as do Saulo, do Tal e do Koiti, às vezes no mesmo dia. Além disso, contaram com um difícil EP do Saulo sobre b-Splines e uma prova do Fleming nos fins de semana.

Os alunos extremamente estressados e sem condições físicas, biológicas, médicas, psicológicas, etc de estudar e acompanhar o ritmo sucumbiram. Como resultado, mais da metade da sala não obteve média de aprovação em alguma disciplina, mesmo com as subs.

O Gustavo teve uma participação heróica no fim do semestre, auxiliando a todos os outros alunos da T15, que se encontravam desesperados.

O Massacre do Bambu

O massacre do bambu consistiu nas desistências da Luiza e do Boo, e no jubilamento do Sombra e do Daniel.

A Luiza já estava pouco envolvida com o curso, e desistiu temendo ser jubilada. O Boo desistiu após saber que não poderia fazer a sub do Saulo, pois iria para o Alasca.

Antevendo o massacre, alunos da T15 conversaram com alguns professores, pedindo clemência e exibindo arrependimento, o que aparentemente aliviou o bambu.

A Reunião

A reunião foi tensa, e para a surpresa da T15, a T16 estava em tão ou piores condições de notas, o que de certa forma contou como um ponto a favor. Surpreendentemente o professor Saulo discursou a respeito da turma, revelando seu desgosto pelo nosso desinteresse, se negando a dar o semestre seguinte de aulas à turma, mas não querendo jubilar ninguém. O professor Quina também foi favorável, entendendo as dificuldades do curso de química que a sala enfrentou.

A turma se encontrava com mais da metade sem média de aprovação em alguma disciplina, e alguns alunos sem média em mais de uma. A comissão decidiu jubilar o Sombra e o Daniel.

O Ronaldo, que só se fode, teve uma crise de Crohn logo após as semanas do apocalipse e quase morreu, passando as férias de fim de ano inteiras no Hospital das Clínicas.

O nome Massacre do Bambu refere-se não apenas à conotação óbvia do bambu (no sentido de nabo) da situação toda, mas também ao marcante fato de o Pizza ter colado a imagem de um bambu na prova do Koiti.

A T15 sobreviveu apesar disso, com 10 pessoas que persistem até o momento.

Ver também